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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Dialética das esquerdas: Heitor De Paola fala sobre o Foro de São Paulo

Escrito por Fabiano Guimarães & Bruna Santana
O PT não foi “designado”, foi o fundador do Foro de São Paulo, arquitetado pelo Marco Aurélio Garcia. Toda a ideia do Foro é genuinamente
made in Brazil. Fidel apreciou a dádiva e incentivou Lula.

Nota de Heitor De Paola
:
Entrevista concedida a Fabiano Guimarães e Bruna Santana como parte da reportagem “Dialética das esquerdas: O Foro de São Paulo”,para o trabalho de conclusão de curso (TCC) de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Informaram os entrevistadores que sua reportagem foi um sucesso e estão aprovados. Parabéns aos novos jornalistas!


1 - O Foro foi criado em 1990 para “reconquistar no América Latina o que foi perdido no leste europeu”, segundo o próprio Fidel. Como interpretar essa fala? Quem havia perdido o quê? Em suma, em que Cuba dependia da URSS?

Heitor De Paola: Esta frase não é de Fidel, mas de Lula, apud Marco Aurélio Garcia. Cuba dependia da URSS para absolutamente tudo. A economia cubana estava aos pedaços e a ajuda de mais de 1 bilhão de dólares anuais da URSS era essencial, não para o povo, que continuava miserável,  mas para implementar os mecanismos de controle do Partido Comunista como plataforma de infiltração na América Latina.  Com o fim da ajuda soviética em 1992 o regime soçobrava e abria-se a ameaça de ser derrubado.

Não foi a primeira vez que uma organização continental foi criada para salvar o regime comunista cubano. Em 1966 o então futuro presidente comunista do Chile, Salvador Allende, fundou a Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), cujo objetivo secreto era organizar pequenos grupos armados com instrução de guerrilha e apoiá-los logisticamente para libertar o continente dos governos capitalistas ou contrários ao socialismo.
Note-se bem: não falo em salvar o país, que só será salvo com a derrubada do regime comunista e a implantação da liberdade e democracia. Exatamente o oposto para o qual serviram a ajuda da OLAS e do Foro de São Paulo.

Lula havia prometido mandar ajuda, como hoje a Dilma faz, para viabilizar a ditadura cubana no poder, caso fosse eleito em 1989. Com a derrota para Collor foi acionado o “Plano B”, como se diz hoje em dia: a união de todas as organizações comunistas e genericamente esquerdistas da América Latina que foram convocadas para uma reunião em São Paulo. O verdadeiro organizador foi Marco Aurélio Garcia que desde a posse de Lula até hoje ocupa o cargo de “Assessor Presidencial Especial para Política Externa”, o verdadeiro Ministro das Relações Exteriores, os que ostentam este título desde então não passam de fantoches.

Quanto ao que foi perdido no Leste Europeu, foi exatamente o fim da URSS e a independência das 15 Repúblicas Socialistas Soviéticas Federadas (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão). Com a desintegração, algumas constituiriam a Comunidade de Estados Independentes (CEI). Além delas, os países satélites submetidos ao jugo soviético desde a invasão do Exército Vermelho durante e após a II Guerra Mundial, que constituíam o que Churchill denominou “Cortina de Ferro”, também se livraram das ditaduras comunistas. A primeira foi a Polônia, cujo sindicato Solidariedade amplamente apoiado pelo Papa polonês João Paulo II e Lech Walesa derrubou o governo comunista. Ainda a Tchecoslováquia, que formou duas repúblicas independentes, a Tcheca e a Eslováquia, a Hungria, Bulgária, Romênia, Iugoslávia, cujas seis unidades eram mantidas unidas pela mão de ferro comunista da Sérvia.

2 - Nos últimos dez anos, uma série de partidos de esquerda ascendeu aos governos da América Latina. Você acredita que essa “onda vermelha” seja obra do Foro de São Paulo? Por quê?
Heitor De Paola: Sem a menor dúvida. É só ler o discurso de Lula na celebração dos 15 anos do Foro de São Paulo publicado na íntegra em meu site:
“E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo. E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.

E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul. Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América. E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país.
Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.”

É preciso algo mais?
O desmantelamento da guerrilha e do terrorismo esquerdista pela pronta ação dos militares em 64 e principalmente em 68, juntamente com as ações militares no Chile (derrubada do governo comunista de Allende e esfacelamento o do Movimiento Izquierda Revolucionária – MIR), Argentina (destruição da capacidade de fogo dos Montoneros e do Ejército Revolucionário del Pueblo - ERP) e Uruguai (desmantelamento dos Tupamaros), as esquerdas ficaram órfãs. A grande maioria não foi exterminada, como fariam com os inimigos “reacionários” se tivessem conseguido o poder; fugiram e se asilaram em países europeus, africanos e os mais notórios, na Rússia, Tchecoslováquia, China e Cuba. Cuba continuou coordenando as ações de todos eles com os que permaneceram clandestinos em seus países.
3 - Qual é a diferença entre a revolução silenciosa do socialismo do século XXI e as revoluções precedentes, como a cubana e as investidas de 30 e 60 no Brasil?
Heitor De Paola: Na verdade este socialismo do século XXI iniciou-se na década de 50 do século XX. A origem é a “revolução dentro da revolução” levada a efeito pelo estudo da obra de Antonio Gramsci. Os Cadernos e as Cartas do Cárcere foram escritos de forma cifrada para sua cunhada, Tatiana Schuch, a qual, junto com o economista Piero Sraffa, professor em Cambridge, manteve os manuscritos e ao retornar à Rússia entregou-os a Palmiro Togliatti, o sucessor de Gramsci como presidente do Partido Comunista Italiano. Os grandes temas estudados por Gramsci foram a filosofia de Benedetto Croce, a questão dos intelectuais e da educação, Maquiavel e a política moderna, o passado e o presente, o Risorgimento italiano, a literatura e a vida nacional. Togliatti, que fugira para a União Soviética onde houve até uma cidade o homenageando – Togliattigrad, onde mais tarde foi instalada a fábrica soviética da FIAT – compreendeu a importância fundamental dos escritos, traduziu-os para o russo e encaminhou para o Comitê Central e o Politbüro do PCUS onde foram exaustivamente analisados por ordem de Nikita Khrushchëv. A partir de 1964 o estudo foi coordenado pelo ideólogo Mikhail Andreyevich Suslov.

A principal lição foi a de que a revolução comunista nada tinha de proletária, era um movimento de intelectuais, latu sensu, em busca do poder. Portanto, não havia mais sentido em revoluções violentas, pois a classe intelectual não tem densidade para isto. Haja vista o total fracasso, p. ex., da guerrilha do Araguaia, que não conseguiu mobilizar nenhum proletário ou camponês, ficando nas mãos de meia dúzia de (pseudo-)intelectuais, da mesma maneira que a tentativa de 35 aqui no Brasil (Intentona Comunista). Nos idos de 60 o povo se levantou foi contra a revolução, apoiando em massa a contra-revolução (e instando os militares a saírem da caserna para comandar a reação anticomunista).

As experiências russa, vietnamita, chinesa e cubana tiveram características próprias. Na Rússia foi fácil levantar um Exército faminto no qual os soldados eram espancados e tratados como animais pela oficialidade aristocrática arrogante de um Império corrupto e prepotente. Mesmo assim o golpe de estado bolchevista contra República Russa implantada em fevereiro, golpe eufemisticamente chamado de “revolução”, só foi possível com a ajuda imprescindível do Império Alemão, (uma traição tão a gosto das esquerdas mundiais). Mesmo assim enfrentaram uma guerra civil demorada e cruenta. No Vietnã e na China houve o enfretamento de potências estrangeiras odiadas (França e Japão) e na última uma força nacionalista corrupta – o Kuomintang. Em Cuba imperavam sucessivos governos comandados pela Máfia de Nova Iorque e Las Vegas.

Além de reformular a teoria de Maquiavel, mostrando que modernamente o Príncipe é o Partido, Gramsci demonstrou que de nada adianta a tentativa violenta da tomada do poder. É preciso primeiramente invadir todos os espaços do aparelho do Estado e da sociedade – universidade (principalmente as disciplinas de filosofia, ética, sociologia, psicologia), escolas secundárias, mídia, empresas estatais, sociedades de psicologia, psiquiatria e psicanálise, forças armadas e, principalmente a maior inimiga da revolução, a Igreja Católica - e tomá-los por dentro até que o Partido-Príncipe esteja suficientemente forte para tornar-se hegemônico. O objetivo principal desta fase é a modificação do senso comum. Conseguindo atingir a hegemonia e o senso comum modificado é fácil tomar o poder silenciosamente de forma tal que ninguém perceba que está se entregando sem resistência à revolução comunista.

4 - Em sua opinião, quais são os fatores que explicam ter sido o PT o partido designado a fazer o “chamamento das esquerdas” em torno do Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda, germe do Foro, nos anos 90?
Heitor De Paola: O PT não foi “designado”, foi o fundador do Foro de São Paulo, arquitetado pelo Marco Aurélio Garcia. Toda a ideia do Foro é genuinamente made in Brazil. Fidel apreciou a dádiva e incentivou Lula.
5 - Comentando o fim do paradigma da luta armada logo após a queda do Muro de Berlim, Roberto Regalado, do PCC, membro fundador do Foro, disse: “O exemplo da esquerda que surgia após a etapa de luta armada foi o PT”. Poderia comentar essa fala?
Heitor De Paola: Exatamente pelas respostas 3 e 4: o PT já foi fundado por um grupo de intelectuais como o “partido-príncipe”, seguindo estritamente as normas gramscistas. A razão do PT ter tantas dissidências internas é porque muitos se juntaram a ele sem saber da verdade, acreditando que era um partido revolucionário à antiga, assim como o PCdoB, PSTU, etc. Alguns intelectuais não estavam também informados do conceito de ética revolucionária de Gramsci e se decepcionaram com as ações petistas que para os desavisados parece ser pura corrupção. Quem usou o termo “partido ético” conhecendo Gramsci sabia que nada tinha a ver com a ética “burguesa” tradicional que inclui honra, honestidade, lealdade. Os que acreditaram que era esta mesma ética não entenderam que o PT é tão ético hoje como prometia. FHC que conhece bem e aceita a ética revolucionária, embora finja não a praticar, recusou forçar o impeachment de Lula quando foi denunciado o mensalão porque entendeu perfeitamente que a ética petista não foi sequer arranhada pelas falcatruas que serviam para provimento de caixa ao partido-príncipe. (É de se notar, mais recentemente, a nefasta influência gramscista-petista ao instrumentalizar todos os poderes da República: a renúncia do presidente do STF até mesmo da Relatoria do “mensalão”, e sua substituição na presidência e na relatoria por notórios defensores dos réus, a neutralização das Forças Armadas pela nomeação de comandantes simpáticos à causa revolucionária e a nomeação de uma petista para presidente do Superior Tribunal Militar defendendo a revisão da Lei da Anistia. Acrescente-se a instituição pelo Decreto 8243/2014 dos Conselhos - sovietes - ligados ao Executivo e a tomada totalitária do poder em breve estará completa.

Para quê luta armada se é possível conquistar o poder sem um único tiro? Este é o partido “pós-luta armada” por excelência.

6 - Em 2010 o secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, negou enfaticamente que as FARC tenham algum dia participado das reuniões da instituição. Você acredita nisso? Por quê?
Heitor De Paola: É claro que não concordo porque não passa de uma mentira deslavada de Pomar. Lembrem-se que a mentira é o prato cotidiano dos comunistas. De tanto mentirem as mentiras parecem soar verdadeiras. Não foi Goebbels quem inventou esta expressão, foi Féliks Dzherzhinsky, primeiro chefe da polícia secreta soviética (TCHE-KA).
A primeira representação oficial das FARC no exterior foi em Ribeirão Preto, São Paulo, quando o prefeito era Antônio Palocci, que veio a ser o chefe de campanha de Lula depois da morte suspeita de Celso Daniel. Para o Pomar seria pura coincidência?

Para mais informações basta ler o artigo de Edson Camargo no Mídia Sem Máscara de 20 de julho de 2010. Lá é relatada a entrevista do então segundo homem das FARC, Raúl Reyes, na
Folha de São Paulo. Alguns trechos:

Folha de S.Paulo - O sr. conheceu Lula?

Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

Folha de S.Paulo - Houve uma conversa?

Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?

Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.

Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?

Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...

Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros
.

Vale ler o artigo completo e as referências no livro ‘O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial’, de minha autoria.
7 - Como você avalia a saída política para o conflito armado na Colômbia?
Heitor De Paola: "Saída política" é o que desejam as FARC, as organizações pró-terroristas e os governos que as apóiam, majoritariamente pertencentes ao Foro de São Paulo. O fim do conflito só pode se dar com a rendição total, incondicional e absoluta, inclusive com entrega das armas por parte dos assassinos. Além disso, não basta desarticular a ala armada das FARC, mas, sobretudo, as alas política, cultural e diplomática que elas mantêm ao redor do mundo, inclusive dentro das universidades. Ademais, as FARC querem se tornar um partido político legal sem pagar uma só hora de cadeia por seus crimes, não querem indenizar suas vítimas (pelas vidas arruinadas, pelas propriedades e bens roubados), pelo número enorme de pessoas arruinadas pelas drogas que elas produzem e traficam e pelas famílias destruídas e muito menos devolver ao Estado o dinheiro fruto do tráfico. E querem entrar para a vida política para, legalmente, transformar a democracia colombiana em um regime criminoso como os vigentes em Cuba e Venezuela. Não há nada de político nas FARC, uma organização criminosa que só pode ser destruída. (Esta resposta se tornou irrelevante após a reeleição de Santos, o aliado das FARC).
8 - Um dos argumentos usados para justificar a anistia das FARC e sua transformação em partido político sustenta que muitos dos partidos de esquerda que hoje são legais também foram considerados ilegais no passado. Como você encara esse raciocínio?
Heitor De Paola: Esse raciocínio é, antes de tudo, injusto e torpe para quem vem ao longo de cinco décadas cometendo atos de terrorismo considerados como crimes de lesa-humanidade, e narcotráfico. São milhares de vítimas diretas assassinadas em atos terroristas ou individualmente, além de uma cifra incalculável de vítimas indiretas pelo tráfico de drogas ao redor do mundo. Vocês se referem à frente Farabundo Martí de Libertación Nacional (FMLN), fundada nos anos 80 em El Salvador como grupo armado e transformado (com a ajuda do Foro de São Paulo) em partido legal nos anos 90, à guerrilha colombiana M-19, que deu origem ao partido "Polo Democrático Alternativo", aos brasileiros Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), responsável pelo Partido Pátria Livre, e o PCdoB. Nenhum desses bandos terroristas teve vida tão longa, nem deixou um saldo de horror tão devastador quanto as FARC. Portanto, acredito que uma coisa não justifica a outra, nem valida a insanidade da legalização dos outros partidos. Além do mais é muita ingenuidade acreditar que esses partidos tenham realmente se tornado democráticos. Eles apenas aceitam a democracia como meio para acabar com ela assim que tenham maioria.

As FARC não passam de uma quadrilha de bandidos travestida de política. Sua origem é ligada ao Plan Colombia do governo Bill Clinton. Este plano arrasou os tradicionais cartéis de Cali e Medellin e não tocou nas FARC, então um pequeno grupo de bandoleiros lutando para concorrer com os mais poderosos, que recebeu de Clinton o monopólio do narcotráfico e se expandiu enormemente. Não foi um erro de Clinton, foi premeditado: o Departamento de Estado, depois da limpeza promovida por Reagan, voltou a ser entregue à esquerda do Partido Democrata que está se lixando para a juventude americana que se droga com os “produtos” exportados pelas FARC.

9 - Além de um princípio de “não-exclusão” de organizações-membro devido à sua forma de luta, há também uma declaração do Foro a qual considera os levantes populares e movimentos armados como “patrimônio das esquerdas”. Historicamente, qual é (se há) a relação entre grupos armados e ideologia de esquerda?
Heitor De Paola: Temos que dividir em partes esta pergunta.

1- “Formas de luta” é uma expressão de tal hipocrisia e canalhice que beira a psicopatia. Matar pessoas, drogá-las, viciá-las para as escravizarem é forma de luta? (Em sendo) o Fernandinho Beira-Mar é crime hediondo, mas se for as FARC é “forma de luta”?

2- Há uma confusão entre levantes populares e grupos armados. Nem todos os levantes populares são armados e nem todos os grupos armados são populares. Dois exemplos atuais de levantes genuinamente populares são os dos bravos povos ucraniano e venezuelano. Eles enfrentam grupos armados nada populares: os comandos russos – e pró russos - e os bolivarianos, ambos mercenários. Os dois levantes combatem governos que usualmente se chamam de esquerdistas, portanto é falso que os levantes populares são “patrimônio das esquerdas”.

3- Grupos armados e ideologias de esquerda: se abandonarmos os conceitos de esquerda e direita cujo significado vem da Revolução Francesa, mas foram modernamente modificados por Stalin após a invasão alemã da URSS para criar uma falsa oposição entre nazismo e comunismo, e usarmos o termo revolucionário para ambas as tendências, certamente os levantes armados, populares ou não, são patrimônio dos revolucionários.

O exemplo mais claro do enfrentamento de diversos grupos armados revolucionários aconteceu durante a República de Weimar entre as milícias spartacistas (da Spartakusbund, precursora do Partido Comunista Alemão) e comunistas, os Stahlhelm (Capacetes de Aço), Freikorps (grupos de ex-combatentes da I Guerra Mundial) e as SA (Sturmabteilungen) nazista.


(Com a colaboração de Graça Salgueiro sobre a América Latina, e pequenos acréscimos.)


http://heitordepaola.com

Fonte: Mídia Sem Máscara

sábado, 21 de junho de 2014

“Repórteres sem Fronteiras”, a mais importante entidade internacional de proteção ao trabalho de jornalistas, critica “a lista do PT” de “inimigos da pátria”. O mundo, ao menos, está atento à escalada autoritária. Ajudem a divulgar o texto

Repórteres Sem Fronteiras
Se, no Brasil, muita gente prefere olhar de lado e fazer de conta que nada aconteceu, não é assim em países e entidades em que a liberdade de expressão é levada a sério. Tomei conhecimento, primeiro, por intermédio do blog do jornalista Claudio Tognollicujo post reproduzo abaixo: a entidade “Repórteres sem Fronteiras” publica um  texto em seu site (versão em inglêsem que expressa a sua preocupação com o fato de o PT criar uma “lista” de jornalistas que não agradam ao regime. Leiam. Volto depois.*A tensão entre o governo e os jornalistas da oposição acaba de subir de tom. Num artigo publicado a 16 de junho de 2014 no site do Partido dos Trabalhadores (PT), atualmente no poder, o vice-presidente do partido Alberto Cantalice estabelece uma lista negra de jornalistas designados como os “pitbulls da grande mídia”. Para o dirigente petista, o ódio de Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes Diogo Mainardi, Lobão e dos humoristas Danilo Gentili e Marcelo Madureira contra as medidas progressistas dos governos Lula e Rousseff se tornou ainda mais evidente desde o começo do Mundial, que esperam que fracasse.
Esses “inimigos da pátria” não demoraram a responder. O jornalista Demétrio Magnoli denunciou em Globo um artigo “calunioso” e uma ação de propaganda por parte do PT. Magnoli se mostra preocupado pelo fato de um político do partido no poder convidar à “caça” dos jornalistas opositores “na rua”. Já Reinaldo Azevedo, da revista Vejaafirmou sua intenção de processar Alberto Cantalice por “difamação”.
Repórteres sem Fronteiras expressa sua inquietação pelas graves acusações dirigidas contra os jornalistas provenientes de um alto cargo do PT”, declara Camille Soulier, responsável da seção Américas da organização. “Não ignoramos o contexto polarizado da mídia, que pode exagerar o descontentamento geral. No entanto, as dificuldades sentidas pelo PT não justificam o recurso à propaganda de Estado.”
Essas acusações foram lançadas num clima social tenso, com a multiplicação de movimentos populares contra as despesas do governo com a Copa do Mundo. A polícia militar tem respondido através da força e alguns jornalistas foram agredidos. No total, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) já contabilizou 17 agressões de jornalistas no âmbito de manifestações desde a abertura do Mundial. Entre as vítimas, contam-se correspondentes da CNNe de agências internacionais, como a Reuters e a Associated Press, assim como jornalistas da mídia local ou profissionais independentes. Karinny de Magalhãesjornalista e ativista do coletivo Mídia NINJA, foi detida e espancada até desmaiar.
Aos 17 casos citados se juntou a detenção arbitrária de Vera Araújo, do diário O Globo, no passado dia 15 de junho, elevando para 18 o número de abusos. A jornalista estava filmando a detenção de um turista argentino e acabou também sendo presa. Uma investigação foi aberta contra o policial militar responsável pela detenção.
O Brasil se situa no 111º lugar em 180 países na última Classificação Mundial da Liberdade de Imprensaelaborada por Repórteres sem Fronteiras. Por ocasião da Copa do Mundo de futebol, a organização lançou uma campanha para sensibilizar o público sobre a situação da liberdade de informação nos países participantes.
Voltei
As pessoas sérias não hesitam em repudiar “listas de inimigos do Estado”. Atuam em favor da liberdade, não de um partido ou de uma ideologia.
Lendo o texto de “Repórteres Sem Fronteiras”, eu me dou conta de algo que chega a ter a sua graça: algum outro jornalista, de centro, direta ou esquerda, pode ter sido tão duro como fui com as manifestações contra a Copa; mais duro, acho que não houve.
Está em arquivo tudo o que escrevi sobre os protestos de junho do ano passado até agora. Quem passou a mão na cabeça de baderneiros foi Dilma, foi o PT. Não eu. Tentem achar um único texto meu antevendo que a Copa seria um fiasco. Nunca entrei nessa! Podem não gostar de mim, mas não sou burro.
A perseguição a mim e aos outros nada tem a ver com a Copa do Mundo. O que eles não toleram é a divergência. Fazem listas para tentar intimidar os nove citados e para ganhar o silêncio dos demais — no que, parece, estão sendo bem-sucedidos.
Por mim, tudo bem: mais convicto do que ontem e menos do que amanhã. O PT quer cabeças. Eu quero liberdade, especialmente para os que divergem de mim. Para chegar a esse ponto, a liberdade tem de ser um valor, não um mero instrumento. Antes do PT, só as ditaduras fizeram listas de jornalistas. E encerro dizendo que há pessoas que estão se borrando por nada. O partido sabe reconhecer “contestadores a favor”.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Escassez na Venezuela chega às funerárias e faltam ataúdes. Defuntos ficam até três dias insepultos sem a urna mortuária

Os ataúdes sumiram das funerárias. Há casos em que os defuntos permanecem até por três dias ou mais insepultos, criando uma situação dramática e constrangedora para a população.
 Aluízio Amorim

A Venezuela vai ficando cada vez mais parecida com Cuba. Um dos aspectos mais dramáticos da aventura bolivariana é a escassez imposta aos 30 milhões de habitantes que compõem esse país. Ironicamente, a Venezuela possui a maior jazida de petróleo do mundo, enquanto as prateleiras de lojas, supermercados e farmácias estão vazias.
Falta de tudo. Desde uma simples caixa de palitos até um rolo de papel higiênico, passando por produtos de asseio pessoal, como sabonetes e desodorantes, além de coisas como esmalte de unha e tinturas para os cabelos. Tanto é que os homens já são obrigados muitas vezes a utilizar desodorantes femininos. 
Agora, segundo relata o site noticioso El Venezolano, começou a escassear as urnas funerárias, o que tem levado muitas famílias a postergar o enterro de seus familiares falecidos. Há casos, segundo consta, que os defuntos permanecem insepultos até por três dias ou mais, criando situações constrangedoras para essas famílias.
Há igualmente notícias dando conta de que concessionárias de automóveis também estão começando a ficar vazias e faltam peças de reposição para os veículos o que indica que realmente a Venezuela está caminhando para uma situação similar à cubana. 
Transcrevo do site El Venezolano no original em espanhol matéria que relata o drama dos venezuelanos castigados pela ditadura chavista. Leiam:
Um grande supermercado na Venezuela e as gôndolas vazias
EN ESPAÑOL - Tintes para cabello, desodorantes, afeitadoras, piezas para equipos mecánicos, tapas plásticas para botellas y hasta ataúdes: la lista de productos que junto a alimentos y otros artículos básicos escasean en Venezuela debido al control de cambios y a la sequía de divisas es larga.
“¡Ahora escasean los ataúdes! La gente que pierde a un ser querido prolonga su dolor buscando la urna”, dijo Roberto León, presidente de la Alianza de Usuarios y Consumidores de Venezuela (Anauco).
La Anauco, organización de defensa del consumidor, acumula 15 denuncias de personas que han tardado hasta tres días en conseguir un ataúd en Venezuela, donde a las muertes naturales hay que sumar los homicidios, cuya tasa calculada por Naciones Unidas es de 53 por cada 100.000 habitantes, la segunda más alta del mundo.
“Los insumos para fabricar los ataúdes empezaron a escasear desde marzo, la producción va a la baja: un fabricante de Caracas hacía 1.000 mensuales, ahora entre 600 y 700″, explica Tomás Rodríguez, presidente de la Cámara de Empresas Funerarias.
“Registramos unos cuantos casos de familias que ante la dificultad de conseguir la urna, se olvidan del funeral y se llevan el cuerpo directo al crematorio”, sostiene por su parte el presidente de Anauco.
  • - ¿Maquillaje, desodorante, acetona…? “No hay” 
“Le llamé a mi mamá y le pregunté qué quería de regalito. ‘Desodorante’, me dijo. Traje una maleta llena y mi mamá es la mujer más feliz del mundo”, dice irónico José López, venezolano residente en Estados Unidos que visita Caracas.
En una tienda de artículos de belleza, la empleada repite con aburrimiento “no hay” a clientas que acuden en busca de quitaesmalte, maquillaje, lápices y determinados colores de tintes.
“Hace meses que no tenemos ni acetona, ni maquillaje, desaparecieron. Hay tinte, pero sólo dos o tres colores”, dice mientras muestra una estantería desbordada de cajas, pero todos del mismo tono.
  • Ni desodorantes, ni tornillos
En ferreterías la respuesta es similar, no se consiguen tornillos o tuercas de determinado tamaño, por no hablar de piezas para automóviles, uno de los sectores más afectados.
El desodorante se encuentra tras mucho buscar, pero sólo de una marca, para mujer y conocido por su “bolita mágica”, pero que no es del gusto del consumidor “porque huele a ‘antaño’”, observa José.
“Hasta los hombres tenemos que usar desodorante de mujer porque es lo que hay.Tampoco hay repuestos de afeitadoras, sólo nuevas al triple del precio”, se lamenta el presidente de Anauco. Del sitio web El Venezolano
 
Fonte: Aluízio Amorim

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O PT e o povo... Que povo?

Percival Puggina

É em virtude da pluralidade inerente à composição social que a democracia, institucionalizada como regime, só pode ser representativa.

Vários jornalistas e opinadores da mídia descobriram, após exaustivas investigações, que as vaias e os insultos dirigidos à presidente durante o jogo de estreia do Brasil na Copa provieram de uma elite com "caixa" suficiente para adquirir os custosos ingressos que davam acesso às cadeiras do Itaquerão. Ali não estava o "povo". E, menos ainda, o povão. É claro que se Dilma tivesse sido aplaudida (como era aplaudido o presidente Médici quando entrava no Maracanã), jamais recusariam à efluente plateia o direito de ser identificada como imagem viva do "povo".

A contradição nos coloca diante de mais um problema gerado pelo petismo. Para entender o que acontece é preciso saber como funcionam essas coisas na cabeça dos que foram doutrinados pelo Partido dos Trabalhadores. Eles são o povo quando vaiam e jamais são vaiados pelo povo porque isso significaria vaiar a si mesmos. E é assim que pensam, por mais que a presidente Dilma, nos últimos meses, recolha apupos onde quer que vá.
Todos os grandes teóricos da esquerda são unânimes em afirmar a importância do partido e de sua disciplina interna, na qual repousa indispensável elemento de coesão e mobilização. Com efeito, nenhum grupo social se reúne tanto quanto esses denodados militantes para os quais nada se sobrepõe à convocação partidária. Os demais cidadãos, mesmo quando politicamente alinhados, têm outros compromissos e se ocupam, também, com atividades que vão dos joguinhos de futebol aos aniversários dos parentes, do fim de semana na praia aos prazeres da carne, das responsabilidades profissionais às irresponsabilidades de um filmezinho na televisão. “Coisas do mundo, retratos da vida”. A capacidade de juntar gente acaba produzindo presunçosa consequência: os companheiros se reúnem sob a sólida certeza de que são o próprio povo, seja numa assembléia do OP, numa passeata do Fórum Social, numa reunião de seu "coletivo", numa assembleia de professores, seja, ainda, para ocupar uma rua, bloquear uma estrada, invadir uma fazenda, assassinar reputações, ou insultar aqueles a quem se opõem.
Agora mesmo, a presidente acaba de assinar um decreto, o tal Decreto nº 8243, que institui os sovietes no Brasil através de um certo Programa Nacional de Participação Social. Esse ato normativo, que atropela a Constituição e o Congresso Nacional, pretende trazer o povo para a definição dos projetos e das políticas públicas. E quem é o povo para o governo petista? O povo é formado pelos movimentos sociais, coletivos, sindicatos e outros entes, "institucionalizados ou não", que o PT sabidamente constitui, domina e instrumentaliza.
Nada na vida social é mais heterogêneo do que o povo. Ele não tem coisa alguma a ver com certas pinturas ideologizadas que o representam com as individualidades indiscerníveis e os punhos simiescamente erguidos ao alto. É em virtude da pluralidade inerente à composição social que a democracia, institucionalizada como regime, só pode ser representativa. E é em virtude dessa pluralidade que as formas de democracia direta, na Constituição Federal, estão restritas a plebiscitos, referendos e iniciativa popular na apresentação de propostas legislativas. E é bom que seja assim, acima e muito além das pretensões hegemônicas do PT, porque só assim se preservam as maiores riquezas de uma sociedade, que são os indivíduos que a compõem.

www.puggina.org

Fonte: Mídia Sem Máscara

terça-feira, 17 de junho de 2014

Vice-presidente do PT pede abertamente a cabeça de jornalistas na página do partido

Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, divulga no site do partido lista negra de jornalistas. Um assunto para a Justiça e para a Polícia Federal
Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, divulga no site do partido lista negra de jornalistas. Um assunto para a Justiça e para a Polícia Federal

Os petistas, saibam os senhores, pedem a cabeça de jornalistas para seus respectivos patrões. O partido tem nas mãos instrumentos para fazê-lo: anúncios da administração direta e propaganda de estatais. Alguns cedem, outros não! Denunciei aqui a fala de um certo José Trajano na ESPN e AFIRMEI QUE ELE NÃO ESTAVA PENSANDO APENAS POR SUA CABEÇA. DEIXEI CLARO QUE ELE VOCALIZAVA PALAVRAS DE ORDEM DO PT. Muitos não acreditaram. Pois é…
A opinião do sr. Trajano sobre mim e sobre os demais que ele atacou (Augusto Nunes, Diogo Mainardi e Demétrio Magnoli) pode ser moralmente criminosa, mas não vai além disto: dolo moral. Ele tem o direito de achar a respeito dos meus textos o que bem entender. E eu tenho o direito de responder. Se ele se sente bem com o seu oficialismo de contestação, aí é problema dele.
É diferente, no entanto, quando um político acusa jornalistas de cometer um crime. Aí a coisa pega. O sr. Alberto Cantalice, vice-presidente do PT e “coordenador das Redes Sociais do partido” escreveu um artigo no site do PT em que se pode ler esta pérola.
 Cantalice acusação
Observem que os quatro da lista de Trajano estão também na de Cantalice, que vem ampliada. Não sei o que farão os outros. Sei o que eu farei. Estou anunciando aqui que vou processá-lo. E a razão é claríssima. Ele está me acusando se estimular a que outros “maldigam os pobres” e os discriminem em ambientes públicos. Se eu faço isso, então eu sou um criminoso. Violo um artigo da Constituição e da Lei 7.716, alterada pela Lei 9.459. Vale dizer: transgrido a Carta Magna do meu país e cometo um crime previsto em lei. ENTÃO O SR. CANTALICE VAI TER DE PROVAR O QUE DIZ. ELE VAI TER DE DIZER EM QUE ARTIGO E EM QUE MOMENTO EU PREGUEI A DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS POBRES.
Para esclarecer a questão constitucional e legal. Estabelece o Inciso XLI da Constituição: “XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”.
Define a Lei 7.716, depois de alterada pela 9.459: “Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de um a três anos e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Como sabem os advogados, a discriminação por condição econômica tem sido considerada pelos juízes da mesma natureza das categorias acima previstas. Assim, o sr. Cantalice acusa esse grupo de jornalistas de cometer crimes que rendem até três anos de prisão. Vai ter de provar. Se não provar, incorre no crime de calúnia e difamação.
Atenção! Este senhor é o  “coordenador da redes sociais DO partido”, entenderam? Não é que ele seja o coordenador do partido para as redes sociais. Não!!! Levadas as palavras ao pé da letra, os petistas julgam já ter privatizado as redes sociais. Não deixa de ser verdade.
O sr. Cantalice vai mais longe, Ele descobriu que esse grupo de jornalistas — e vejam quanto poder ele nos confere — é responsável pela vaia que Dilma levou nos estádios. Também ele recorre à metáfora canina para nos designar. Leiam:
Cantalice acusação 2
Muito bem! Vocês sabem o que isso significa: quando o maior partido político do país, que tem, de fato, milhares de seguidores — alguns deles podem estar dispostos ao tudo ou nada — nomeia um grupo restrito de jornalistas como propagador do ódio, acusando-o, adicionalmente, de responsável por vaiais e xingamentos de que foi alvo a presidente Dilma, isso corresponde, me parece, a um convite a uma ação direta.
Não é segredo para ninguém que certo tipo de militância não precisa de palavras explícitas para agir. O sr. Cantalice está pondo em risco a segurança de profissionais da imprensa. Talvez queira isto mesmo: calar a divergência por intermédio da intimidação e do terror. Que este post sirva de alerta à Polícia Federal e ao Ministério Público. Evidentemente, nenhum de nós deve esperar a solidariedade e o protesto de entidades de defesa da categoria. Sabem por quê? Porque os respectivos comandos da maioria delas pensam a mesma coisa. Também elas acham que deveríamos ser proibidos de escrever o que escrevemos, de falar o que falamos, de pensar o que pensamos. IMAGINEM O QUE ACONTECERIA SE UM GRUPO OU UMA ENTIDADE CONSIDERADOS DE DIREITA TORNASSE PÚBLICA UMA LISTA DE DESAFETOS. O MUNDO VIRIA ABAIXO. O PT repete a tática da ditadura militar e resolveu espalhar no mural da rede os nomes e as fotografias dos “Procurados”.
 
Bando de fascistas!

O petismo é a mais perfeita definição do que muitos chamam nos EUA de “fascismo de esquerda”. Qualquer pessoa que tenha lido o que escrevemos ou ouvido o que falamos sabe que pensamos coisas distintas sobre um monte de assuntos. Nunca nem mesmo conversei com Guilherme Fiúza, por exemplo. Duvido que Arnaldo Jabor queira papo comigo.
Com isso, estou deixando claro que não formamos um grupo. Pode ser que os petistas estejam acostumados a conversar com quadrilheiros disfarçados de jornalistas. Não é o caso.
Eu, sim, acuso o governo do seu partido, sr. Cantalice, de financiar com dinheiro público páginas na Internet e blogs cujo propósito é difamar a imprensa independente, as lideranças da oposição e membros do Poder Judiciário que não fazem as vontades do PT. E o senhor certamente não vai contestar porque é autodemonstrável.
O PT começou a sua trajetória no poder hostilizando a imprensa que não se limitava a prestar assessoria ao partido. Depois, passou a financiar o subjornalismo “livre como um táxi”. Aí tentou (e tenta ainda) criar mecanismos de censura. Agora, já chega ao ponto de estimular, ainda que de modo oblíquo, a agressão aos profissionais que não rezam segundo a sua cartilha. A esmagadora maioria da categoria vai silenciar — até porque alguns fazem esse mesmo trabalho em suas respectivas colunas, não é mesmo? Ok. Hoje, somos nós. Amanhã, chegará a vez de vocês. É simples assim. E é sempre assim.
Vaias
Eu sou responsável pelas vaias? Eu não! Quem estimulou as manifestações de rua em junho foi o PT. Eu sempre as critiquei. Ademais, sabem o que motiva vaia em estádio, meu senhor? Eu conto: roubalheira, safadeza, associação com o PCC.
Sem contar que quero encontrar cara a cara com esse sujeito num tribunal. Quero perguntar quais são as suas credenciais e sua origem para falar em nome do povo. Quero opor as minhas às suas. Quero lhe dizer que o governo que ele representa financiou, por exemplo, a ação de sem-terra e índios que resultou em policiais feridos em Brasília. Quero lhe dizer que seus aliados deram suporte a coisas como a “Mídia Ninja” na esperança de que os alvos seriam os adversários. O tiro saiu pela culatra, a despeito das intenções da turma.
O sr. Cantalice quer saber onde estão os responsáveis pela hostilidade a Dilma nos estádios? Comece por se olhar no espelho. O PT estimula a desordem. O PT estimula o desrespeito às leis. O PT estimula o desrespeito a qualquer hierarquia. O PT estimula o desrespeito até mesmo à organização familiar. O partido esperava escapar do clima que ele próprio criou?
De resto, se as hostilidades a Dilma foram um “gol contra” dos que não gostam dela e se a maioria “abominam” (sic) aquele comportamento, o sr. Cantalice deveria estar contente, não é mesmo? O PT está empenhado em fazer do limão uma limonada. Ao isolar o grupo dos “jornalistas do mal”, ameaça, na prática, todos os outros. É como se dissesse: “Comportem-se, ou vocês vão entrar na lista negra”. E, claro!, muita gente vai se comportar e ainda achar pouco!
É claro que fico preocupado quando lembro que o sr. Cantalice pertence ao partido de Celso Daniel. Terei, é certo, de tomar as devidas providências para a minha segurança. E acho que os outros devem fazer a mesma coisa.

Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Reinaldo Azevedo

Boletim Rádio Vox - 16 de junho - Ameaças das narcoditadura do Foro de São Paulo


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segunda-feira, 16 de junho de 2014

As sombras do Decreto 8243/2014

O PT quer sovietizar o Brasil para viabilizar o socialismo, utilizando-se do mesmo roteiro que fez milhões de pessoas sofrerem no Leste Europeu do pós-guerra. O roteiro é o mesmo, com as sombras já conhecidas.

A releitura do capítulo "A construção da democracia popular", do livro Continente Sombrio - A Europa no século XX, de Mark Mazower, reforça as inquietações sobre o projeto de poder do PT no Brasil (especialmente após o decreto 8243/2014), que visa implantar aqui o que se tentou fazer no Leste Europeu do pós-guerra, cujo roteiro bastante conhecido, traz graves apreensões, especialmente pelas conseqüências que a história recente já registrou, de triste memória.

No pós-guerra, a União Soviética autorizou a criação de partidos e sindicatos que unissem as forças progressistas, de colaboracionistas com a ideologia marxista que levassem a democracia popular ser capaz de fazer a revolução comunista acontecer nos países destruídos pela guerra, transformados em satélites de Moscou. "A democracia popular foi claramente identificada com a ditadura do proletariado". Na Polônia, por exemplo, Mazower lembra o nome sugestivo do partido criado lá para tais objetivos: Partido dos Trabalhadores. O comunismo só avançaria com a "democracia popular" e não a chamada "democracia burguesa ou de partido". Feito isso, os próximos passos se tornaram conhecidos: os "julgamentos exemplares de figuras públicas anti-soviéticas", e o aumento das tensões, que exigiu perseguições, confinamentos e a eliminação física dos descontentes.
A democracia popular estaria a serviço do "regime monolítico" determinado por Moscou. Inicialmente, coalizões foram feitas "para encobrir o controle comunista", mas depois, prevaleceu o pragmatismo das forças totalitárias. E o comunismo só tomou força e avançou, por causa da fraqueza e falta de coesão de muitos partidos, e também das forças conservadoras, sempre divididas, atônitas, acuadas, assustadas. Não foi possível agregar a resistência, por causa justamente da tibieza das lideranças. Políticos liberais e católicos principalmente hesitavam em fazer oposição quando podiam, e muitos vergonhosamente se acomodaram à nova situação, como colaboracionistas.
Mazower ainda conta que "a cultura, a educação e os meios de educação (...) estavam sob o domínio de Moscou". E mais: a polícia e o funcionalismo público em geral se tornaram reféns dos comunistas. Muitos se curvaram à nova realidade e também passaram a colaborar, porque queriam mesmo era garantir seus empregos. Os que resistiram, foram expurgados. "Julgamentos exemplares converteram-se em demonstração visível de lealdade ao partido". E com a retórica da "democracia popular", os comunistas foram intimidando cada vez mais. "Só na Tchecoslováquia foram realizados julgamentos maciços de ex-socialistas, católicos e social-democratas". Muito tarde se percebeu no que resultou os serviços prestados pelas "democracias populares" naqueles países subjugados: o terror stalinista.
É claro que houve resistência, mas

"a maioria dos presos foi mandada para os campos de trabalho (...). O trabalho tornou-se um castigo e também um meio de redenção, um direito e um dever por meio do qual os inimigos do 'proletariado' poderiam reintegrar-se à sociedade para participar da grande Construção Socialista".

E enquanto tudo acontecia, a máquina publicitária funcionava com vigorosa propaganda, para não alardear tanto, no lado ocidental da Europa, os horrores ocorridos nas "democracias populares". E mais terrível ainda foi a obsessão pelo "controle da terra pelo Estado", que gerou rebeliões camponesas: "os esforços do partido para subjugar os trabalhadores rurais pelo terror geraram uma inquietação generalizada". Na Romênia, houve pelo menos 80 mil processos e deportações de camponeses,
"30 mil em humilhantes julgamentos exemplares. Outros tiveram suas casas saqueadas pela milícia, a produção e o gado requisitado, sua família espancada ou ameaçada. Na Hungria milhares de agricultores definharam em campos de internamento, enfraquecendo ainda mais a economia rural".
A coletivização, com a forma socialista de "fazenda coletiva ideal" gerou traumas e grandes rejeições. Mesmo os que escaparam de lá se viam também com outros problemas agudizantes: "milhões de jovens camponeses apinhavam-se nas cidades, e os regimes tentavam resolver a iminente falta de moradia, desalojando proprietários 'burgueses'". Nas cidades tchecas ocorreram "expulsões maciças" desses "inimigos sociais". Medidas foram criadas "contra indivíduos socialmente perigosos". E mais:

"As vítimas iam engrossar os exércitos de escravos usados em projetos grandiosos, como o canal Danúbio-Mar Negro (que envolveu 40 mil prisioneiros). Atrás das cercas de arame farpado eles viviam a céu aberto até conseguir erguer abrigos de junco e cavar poços de água. A escassez de alimento e as precárias condições de higiene levaram muitos ao suicídio".


Hermes Rodrigues Nery
 é especialista em Bioética, pela PUC-RJ, coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, diretor da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e da Associação Guadalupe.
E-mail: hrneryprovida@gmail.com


Fonte: Mídia Sem Máscara

Ódio aos brasileiros: Lula em defesa de Dilma

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Numa tentativa desesperada de tentar amenizar as vaias e o VTNC dirigido em massa à Dilma Rousseff pelos brasileiros presentes no jogo de abertura da Copa, o Lula deu ordem para que blogueiros pagos pelo governo saíssem em defesa da Dilma. A solução encontrada foi criar um FACTÓIDE. Qual foi o factóide criado apressadamente e espalhado por petistas militantes e por inocentes úteis? A alegação que "as vaias contra 'a presidenta' iniciaram na área VIP do Itaquerão, de pessoas que pagaram até R$ 990 pelo ingresso". Em “lulês” claro: quem vaiou foram as “zélite” (sempre elas). (1)
Lula foi além. Disse que viu apenas pessoas bonitas no estádio referindo-se as pessoas que ele imagina brancas e ricas e que as pessoas pobres e negras (as feias) não estavam lá. Disse ainda que a única pessoa “com cara de pobre” que ele viu no estádio foi a própria Dilma. É graças a situações desse tipo, em que um Lula histérico, ensandecido, babando de ódio e tendo até mesmo alucinações visuais vocifera acusações é que podemos compreender o motivo pelo qual comunistas como o Marcos Rolim (entre outros) patrocinaram a luta anti-manicomial no país nas últimas décadas. Graças a essa política preventiva nos é impossível levar o “presidente operário”, aquele que afirma “ter levado mais chibatadas do que Nosso Senhor Jesus Cristo” diretamente do partido para o hospício.
Como toda a covardia é pouca entre esquerdistas, há ainda no meio de tudo isso um apelo ao politicamente correto que é muito apreciado pela burguesia bom-mocista brasileira, que se queixa: “aiinn, onde já se viu xingar a presidentA daquela maneira?! Quanta deselegância!” Como se Lula, Dilma e o PT inteiro fosse um bastião dos bons costumes e da boa educação. (2)
esculachoMilitante da juventude petista embosca e dá uma cusparada na cara de um nonagenário que se dirigia a uma reunião do Círculo Militar. Tais operações são denominadas de 'esculachos'. (3)

Ora, convenhamos. Tudo isso É Mentira do PT.
  • O fato é que as vaias e os xingamentos contra Lula e Dilma não são de hoje e ocorrem por todos os cantos do país já há alguns anos (4), em todos os grupos sociais, e estão aumentando à medida que A INEVITÁVEL COLHEITA dos frutos amargos do lulo-comunismo vai sendo feita e sendo degustada pela população.
  • Lula-Dilma-PT, hoje, só não são vaiados em ambientes estritamente controlados (leia-se: comícios do PT). Segundo o jornalista Vitor Vieira, numa fala recente na Rádio Vox, há uma situação inesperada, na qual Lula e Dilma não podem mais fazer qualquer tipo de aparição pública autêntica sob o risco de serem hostilizados e vaiados pelo povo, até mesmo em regiões consideradas pelo PT como seu “curral” eleitoral.
  • Hoje só aplaude Lula e Dilma quem é do PT ou quem é de partidos sócios do PT ou quem está se beneficiando dessa situação (por exemplo, há casos de funcionários públicos concursados da área técnica que "vestem a camiseta" em troca de um salário de R$ 7500/mês).
  • Dizer que a Dilma tem “cara de pobre” é insultar os pobres. Embora a biografia dela possua pontos obscuros sabe-se muito bem que ela nasceu naquilo que comunistas chamam de "elite burguesa". A Dilma Rousseff nasceu numa família de classe média alta e seu papai era um empreendedor búlgaro (e comunista). Esta é mais uma das inúmeras ocasiões onde o Lula tira a população para idiota tentando aplicar seu estelionato demagógico.
  • O ingresso mais caro para o jogo de abertura custava R$ 990. Em 12 vezes no cartão isso significa R$ 85,00. Já o ingresso mais barato custou R$ 80,00 (equivale ao valor de um celular básico). No Brasil maravilha de Dilma e Lula não são valores propriamente “de elite”, não é mesmo?
  • Se porventura pessoas pobres não puderam ir ao estádio, quem deve se responsabilizar por isso, senão a própria tríade Lula-Dilma-PT, que são sócios da FIFAnesse empreendimento?! Recentemente foi divulgado que 14 mil ingressos foram dados para "convidados VIP" (prefeitos, parlamentares, investidores internacionais sócios do PT e até mesmo um NARCOTRAFICANTE, entre outros).

amgld
Entre os convidados VIP do PT para a tribuna de honra..
  • Aliás, se o PT socializasse apenas 10% do dinheiro abocanhado pelo MENSALÃO seria possível pagar 60 mil ingressos para essa gente que o Lula considera feia (os pobres, os pretos e os mestiços). Com 50% do MENSALÃO seria possível pagar ingresso VIP para toda essa gente. Isso em valores oficiais, no entanto sabe-se que os valores reais dessa operação de ladroagem e de tomada do poder pelo uso do dinheiro são bem maiores. Se faltaram pobres no jogo de abertura, faltaram pelo egoísmo do PT.
  • Lula governou sob o slogan "Brasil um País de Todos". Ou seja, todos não pode ser uma referência apenas a uma parte. Não é admissível que as reclamações de pessoas autoritariamente rotuladas como "brancas" e "ricas" sejam desconsideradas sob a alegação que por serem "brancas" e "ricas" são menos importantes do que as reclamações de pessoas de outros matizes. NÃO HÁ cidadãos de segunda classe no Brasil. Por enquanto, não há. No entanto, é precisamente isto o que o PT e o Foro de São Paulo estão se esforçando em criar.
  • Quantas vezes o Lula já desrespeitou os brasileiros de modo indesculpável? Uma das últimas foi a resposta que ele deu ao ser interpelado sobre a promessa empenhada por ele sobre a construção do trem-bala. Ele retorquiu que Trem-Bala é coisa de idiota (ou algo do tipo) e que o povo poderia "ir de jegue ou a pé" assistir os jogos da seleção.

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O comunista-gayzista Jean Wyllis, obediente a Lula, sai em defesa da Dilma. Para ele é inaceitável que a população brasileira manifeste-se contra “a presidenta”, no entanto, ele não vê nada de errado em ofender, difamar e perseguir a religião de 90% dos brasileiros.

Enfim, o episódio é mais do mesmo das eternas, contínuas e incansáveis canalhices de Lula-Dilma-PT. Uma verdade é que mandar essas pessoas “praquele lugar” é menos do que o mínimo que eles de fato merecem. Um verdadeiro governante “para o povo” encararia a multidão, desculpar-se-ia pelos eventuais erros cometidos e – no mínimo – empreenderia uma verdadeira reflexão pessoal.
É necessário mencionar sempre que nos 11 anos de governo de Lula-Dilma-PT a serviço do Foro de São Paulo mais de 550 mil brasileiros foram assassinados e que em toda uma década no comando da nação eles NUNCA se preocuparam em solucionar esse descalabro. Nem mesmo fingiram tentar.

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Pelo contrário: este governo PATROCINA o assassinato de brasileiros em ações oficiais e em ações secretas. A presença da dona Maria do Rosário Nunes, da assassina confessa Eleonora Menicucci, atitudes como o prêmio de R$ 1.000.000 mais pensão vitalícia de R$ 6.000 dado pelo trotskista Tarso Genro ao “padre” Alípio de Freitas, fundador da organização terrorista Ação Popular, mentor do sangrentíssimo atentado terrorista ao Aeroporto de Guararapes e mentor do Comando Vermelho e do PCC (dois dos maiores comandos do crime organizado e do narcotráfico no Brasil), e ainda o ato de impedir que o legislativo aprove a redução da maioridade penal, demanda uníssona da população, e também a política genocida de desarmamento da população de bem (acrescida da política secreta de armar bandidos) são apenas algumas provas do comprometimento criminoso e monstruoso desses comunistas que agora se declaram mortalmente ofendidos por ouvir o desabafo de brancos, pretos, mestiços, pobres, ricos, jovens, mulheres, idosos, homossexuais e heterossexuais – enfim – de brasileiros.
Notas:
(1) Exemplos da “zélite” branca e rica:
  1. 1.Rocivaldo Patriarca dos Santos, o “Peteleco da Viola”, pedreiro, eletricista e músico que homenageou os mensaleiros na canção sátira “Fala Sério” (canal oficial dele no Youtube).
  2. 2.Uma senhora anônima moradora de alguma favela do Rio.

(3) Sugiro leitura de artigo publicado no MSM em 2012: “Levante, nazismo e 'esculachos'”.

(4) Compilação de algumas das vaias recebidas pela Dilma nos mais diferentes cantos do país. Compilação atribuída ao Sr. Rodrigo Bahiense Rosa:

Francis Lauer é tradutor.

Fonte: Mídia Sem Máscara