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sábado, 30 de novembro de 2013

PT: mentir, conspirar, trair

Seguem trechos da minha coluna na Folha desta sexta.
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O PT nem inventou a corrupção nem a inaugurou no Brasil. Mas só o partido ousou, entre nós, transformá-la numa categoria de pensamento e numa teoria do poder. E isso faz a diferença. O partido é caudatário do relativismo moral da esquerda. Na democracia, sua divisa pode ser assim sintetizada: “Aos amigos tudo, menos a lei; aos inimigos, nada, nem a lei”. Para ter futuro, é preciso ter memória.
Eliana Tranchesi foi presa em 2005 e em 2009. Em 2008, foi a vez de Celso Pitta, surpreendido em casa, de pijama. Daniel Dantas, no mesmo ano, foi exibido de algemas. Nos três casos, e houve uma penca, equipes de TV acompanhavam os agentes federais. A parceria violava direitos dos acusados. Quem se importava? Lula batia no peito: “Nunca antes na história deste país se prendeu tanto”. Era a PF em ritmo de “Os Ricos Também Choram”.
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Até que chegou a hora de a trinca de criminosos do PT pagar a pena na Papuda. Aí tudo mudou. O gozo persecutório cedeu à retórica humanista e condoreira.
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Essa mentalidade tem história. Num texto intitulado “A moral deles e a nossa”, Trotsky explica por que os bolcheviques podem, e devem!, cometer crimes, inaceitáveis apenas para seus inimigos.
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Para ler a íntegra, clique aqui
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A falácia da desmilitarização da polícia

No País em que latrocidas e estupradores são chamados de “reeducandos”, o governo federal quer que o policial que mata um sequestrador para salvar o refém seja chamado de “homicida”

Criar um “SUS” da segurança pública, unificar as polícias e despir a PM de sua farda – eis as propostas que prometem revolucionar a segurança pública no País. Praticamente unânimes entre os acadêmicos especializados na área, essas ideias conquistam cada vez mais adeptos em Brasília. É o que se percebe nas discussões da Comissão Especial de Segurança Pública do Senado, instalada em 2 de outubro deste ano com o objetivo de debater e propor soluções para o financiamento da segurança pública no Brasil. Criada por iniciativa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a comissão é presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e tem como relator o senador Pedro Taques (PDT-MT).
“O sistema de segurança pública no Brasil está absolutamente falido” – com essa declaração, proferida numa audiência pública realizada no dia 13 de novembro último, o senador Pedro Taques resumiu um sentimento das ruas que hoje encontra guarida até nos quartéis. Cada vez mais estão surgindo depoimentos de policiais militares colocando em descrédito a própria corporação a que pertencem. É o caso do livro O Guardião da Cidade (Editora Escrituras, 2013, 256 páginas), do tenente-coronel Adilson Paes de Souza, fruto de sua dissertação de mestrado “A Educação em Direitos Humanos na Polícia Militar”, defendida na Faculdade de Direito da USP em 2012, sob a orientação do cientista político Celso Lafer.
Nesse trabalho acadêmico, festejado por toda a imprensa, o tenente-coronel da PM paulista defende a ampliação da carga horária do estudo de direitos humanos na formação dos oficiais da Polícia Militar, como forma de combater a tortura. Em artigo anterior, procurei demonstrar que se trata de uma falácia. O Curso de Formação de Oficiais é praticamente um curso completo de Direito e, como se sabe, é impossível estudar qualquer disciplina do Direito sem tratar dos direitos humanos, uma vez que a Constituição de 88, base legal de todas as disciplinas jurídicas, é alicerçada, de ponta a ponta, nos direitos da pessoa humana.

Sobrevivendo na Gestapo brasileira

Em vários momentos do livro, influenciado por pensadores de esquerda, que vêm na polícia um braço armado do sistema capitalista, Paes de Souza, de modo quase indisfarçável, compara a Polícia Militar brasileira com a Gestapo de Adolf Hitler. Chega a descrever o produto das ações da PM como um novo campo de concentração nazista. Com base em artigo da psicóloga e psicanalista Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes, sintomaticamente intitulado “Violência, Massacre, Execuções Sumárias e Tortura”, o tenente-coronel cita como exemplo desses casos, os 111 mortos do Carandiru, em 1992, os 493 mortos quando dos ataques do PCC em 2006 e a Operação Castelinho em 2002, “que constituiu uma emboscada”, com 12 mortos – todos bandidos do PCC, acrescente-se, já que o coronel não o faz em sua tese.
Para a psicóloga Maria Auxiliadora Arantes, citada no livro O Guardião da Cidade, tais acontecimentos “são crimes filhotes de um Estado que deixou intacto um aparelho de matar e que não puniu os que o montaram”. O tenente-coronel Adilson Paes de Souza corrobora literalmente suas palavras, tanto que acrescenta a elas a seguinte frase: “De fato, Auschwitz faz-se presente”. Reparem: Paes de Souza está comparando o trabalho da Polícia Militar – instituição em que atuou durante 28 anos, chegando a tenente-coronel – com a violência das forças nazistas nos campos de concentração de Hitler. Justamente num momento em que a PM está sob o fogo cerrado dos formadores de opinião.
O cientista político Celso Lafer, responsável pela dissertação de mestrado de Adilson Paes de Souza na USP, deveria ter-lhe feito uma pergunta singela antes de aceitar a orientação de seu trabalho: “Onde o senhor estava, na condição de tenente-coronel da Polícia Militar, quando seus subordinados de farda se tornaram exemplos atuais da Gestapo de Hitler, torturando e executando pessoas?” Antes de pontificar sobre os problemas da Polícia Militar, apresentando soluções mirabolantes do conforto de uma cátedra universitária, o tenente-coronel deveria ter respondido para si mesmo essa pergunta. Na condição de tenente-coronel da Gestapo brasileira (a se crer nos seus próprios conceitos), ou Paes de Souza foi cúmplice do holocausto que denuncia ou foi omisso diante dessa carnificina que imputa à PM. Em qualquer dos casos, deveria refletir com mais profundidade sobre o assunto, antes de se arvorar a defender tese, escrever livro e contribuir, ainda que involuntariamente, para a difamação sistemática de que a PM é vítima na imprensa e nas universidades.
Não é possível sobreviver durante 28 anos num aterro sanitário moral e dele sair com a alma cheirando a talco, como canta Gilberto Gil. Em seu livro, citando o economista Albert Hirschman, Paes de Souza fala que os membros de uma instituição podem abandoná-la ou criticá-la quando se sentem descontentes. O autor não diz, mas, no caso da Polícia Militar, a via mais frequente é a omissão: o policial se esconde numa carreira burocrática, evitando o confronto das ruas e, com isso, pode pontificar sobre direitos humanos sem correr riscos. O tenente-coronel sobreviveu ao horror que denuncia foi por essa terceira via? Sem essa explicação, suas reflexões e denúncias sobre a PM perdem muito da autoridade que poderiam ter.

Depoimentos de PM homicidas

Para exemplificar as críticas que faz à polícia, Adilson Paes de Souza colheu o depoimento de dois policiais militares condenados por homicídio e se valeu também de dois depoimentos colhidos pelo jornalista Bruno Paes Manso, do jornal O Estado de S. Paulo. Em junho de 2012, Manso defendeu no Departamento de Ciências Políticas da USP a tese de doutorado “Crescimento e Queda dos Homicídios em São Paulo entre 1960 e 2010”, em que faz uma “análise dos mecanismos da escolha homicida e das carreiras no crime”. Essa tese de Manso já havia lhe rendido o livro O Homem X: Uma Reportagem sobre a Alma do Assassino em São Paulo (Editora Record, 2005), no qual o tenente-coronel buscou os dois depoimentos.
Os policiais ouvidos por Paes de Souza ganharam os apelidos de “Steve” e “Mike”, geralmente dados aos policiais que trabalham nas ruas. O policial Steve foi condenado a mais de 20 anos de reclusão por um homicídio a tiros e facadas. “No auge da prática do ato, senti que estava cheio de ódio e acabei descarregando tudo sobre o corpo da vítima. Tinha um sentimento de ódio generalizado de tudo”, afirma o policial. De origem nordestina, ele contou que seu pai era PM aposentado e costumava conversar com toda a família na hora do jantar sobre o sentimento de honra que envolvia a profissão. Inspirando-se no pai, Steve, ao completar 18 anos, ingressou na polícia, por meio de concurso público.
“Fui designado para trabalhar numa unidade da Polícia Militar na periferia da cidade de São Paulo. Comecei a ver uma realidade que não conhecia: favelas, meninas estupradas, pessoas pobres vítimas de roubo, o que causou revolta”, conta Steve. Movido por essa revolta, diz que começou a trabalhar além do horário normal, prendendo o máximo possível de bandidos, na esperança de acabar com a criminalidade na região. O PM conta que, numa ocasião, prendeu em flagrante dois ladrões que tinham roubado um supermercado, mas na noite do mesmo dia viu os dois na rua. Quando os abordou, soube que fizeram um acordo com o delegado, inclusive deixando na delegacia uma parte da propina para o policial.
“Nesse momento, percebi que a corrupção existente nos distritos policiais da área onde trabalhava gerava a impunidade dos delinquentes”, afirma Steve, que passou a frequentar velórios de policiais mortos em serviço, alimentando ainda mais sua revolta com a impunidade dos bandidos. Foi aí que decidiu fazer justiça com a própria farda: “Eu era juiz, promotor e advogado. Levava a vítima para um matagal, concedia-lhe um minuto para oração e a sentenciava a morte”. Essa vida de justiceiro fardado destruiu sua família. Sua mulher chegou a tentar o suicídio. E, na cadeia, sofreu maus-tratos e não teve a solidariedade dos colegas: os policiais que o visitavam estavam mais preocupados em sondá-lo para saber se não seriam delatados, em virtude de outras ocorrências.
Um dos entrevistados pelo repórter Bruno Paes Manso, citado na dissertação do tenente-coronel Paes de Souza, também relata que se via em guerra contra os criminosos e, movido pelo ideal de resolver o problema da criminalidade, trabalhava praticamente o dobro: as oito horas regulamentares pagas pelo Estado somadas às oito em que combatia o crime de graça, por sua própria conta e risco. Esse policial contou ter deparado com vários casos graves, que só via em filmes. Certa vez, atendeu a uma ocorrência em que uma criança de quatro anos foi estuprada e ele, junto com outros policiais militares, evitou o linchamento do estuprador. “Nesse momento, achou um contrassenso ter que proteger quem havia praticado uma monstruosidade contra uma menina. Sentiu revolta”, relata Paes de Souza.

Mais confrontos, mais mortes

Esse é praticamente o padrão dos depoimentos de policiais militares condenados por homicídio: 1) imersão idealista do policial no combate ao crime; 2) revolta com a impunidade dos criminosos; 3) justiça com a própria farda; 4) prisão, arrependimento e transferência da culpa para a corporação militar. O livro Sangue Azul(Editora Geração Editorial, 2009), baseado no depoimento de um soldado da PM do Rio de Janeiro ao documentarista Leonardo Gudel, também segue esse padrão. E, de acordo com as entrevistas concedidas pelo autor, parece que o recém-lançado Como Nascem os Monstros (Editora Topbooks, 2013, 606 páginas), romance do policial carioca Rodrigo Nogueira, condenado e preso por homicídio, também não foge à regra.
Um sargento preso por homicídio e ouvido por Bruno Paes Manso explica que o “assassinato é uma importante ferramenta no cotidiano perigoso do policial militar que trabalha na rua”, e acrescenta que “se os policiais fossem proibidos de matar seria melhor que parassem de trabalhar”. Esse mesmo policial diz ainda: “Sem contar que a bandidagem está cada vez ficando mais ousada, mais armada e respeita cada vez menos a polícia. Isso é explicado dessa forma, isso não foi a polícia que motivou. Hoje tem muito mais reação, o pessoal enfrenta, por isso tem mais morte”. O tenente-coronel Paes de Souza, do alto de sua tese da USP, classifica essa fala do sargento como simplista, por afirmar que mais criminalidade significa mais confronto e, consequentemente, mais mortes.
Ora, simplista é o modo como o tenente-coronel, desprezando seus 28 anos de experiência como policial, deixa-se seduzir pela inútil retórica da academia e utiliza esses depoimentos para corroborar teses injuriosas a respeito da Polícia Militar, que a acusam de ser uma máquina assassina, nazista, semelhante a Auschwitz. Quando atribuem à Polícia Militar o suposto “genocídio da juventude negra”, calúnia que já foi corroborada até por membros do Poder Judiciário, os acadêmicos escondem dois detalhes cruciais: primeiro, muitos jovens negros das periferias são recrutados pelo narcotráfico e matar ou morrer são verbos que conjugam diariamente; segundo, a Polícia Militar emprega muito mais negros do que as universidades que a criticam. Então, a ser verdade o que diz a academia, esses policiais não seriam genocidas, mas suicidas: estariam matando deliberadamente seus próprios familiares.
O tenente-coronel e os demais acadêmicos que escrevem teses sobre segurança pública acreditam que basta perorar sobre direitos humanos no ouvido de um soldado para que ele saia à rua com flores na boca do fuzil, ajudando velhinhas no semáforo e pegando crianças no colo, até que surja um marginal armado e esse policial, consciente de seus deveres, saque da farda um exemplar da Constituição e atire no rosto do bandido seus direitos humanos, para que o criminoso estenda os pulsos com cidadania e seja algemado com dignidade. É óbvio que a terrível complexidade da segurança pública não se rende a golpes de retórica sobre direitos humanos.

Policial só se equipara a médico

Uma análise verdadeiramente profunda dos depoimentos dos homicidas da PM revela a complexa natureza do trabalho policial, que, em qualquer tempo e lugar, é inevitavelmente insalubre para a alma. O policial é como o médico: sem uma dose sobre-humana de frieza, ele não será capaz de proteger vida nenhuma, pois o medo do sangue, da mutilação, do cadáver, irá acovardá-lo diante do dever a ser cumprido. Por isso, ser policial não é para qualquer um. Os policiais homicidas tentam enganar a própria consciência quando dizem que a corporação os transformou em violentos. O potencial de violência já estava presente neles ou não teriam sonhado em ser policial, uma profissão que, em algum momento, há de exigir violência para que as leis sejam cumpridas. Afinal, se bandido ouvisse conselho, não entraria no crime.
Polícia não é assistência – é contenção. Ela é chamada justamente quando as normas da cultura e os mandamentos da lei já não são suficientes para manter o indivíduo no bom caminho e alguém precisa contê-lo. Por isso, a polícia tem de ser viril. A testosterona que faz o bandido violento é a mesma que faz o policial corajoso. Daí a importância de se separar ontologicamente o policial do criminoso. Ao contrário do que acreditam os acadêmicos, o policial tem que tratar o bandido como inimigo, sim. O soldo sozinho – por maior que seja – não é capaz de separar o policial do criminoso, pois a natureza mais profunda de ambos e o ambiente em que vivem se alimentam da mesma virilidade masculina, responsável por mais de 90% dos crimes violentos em qualquer cultura humana em todos os tempos.
O policial de rua, obrigado a enfrentar o crime de arma em punho e não de uma sala refrigerada da USP, é como um médico num campo de refugiados ou em meio a uma epidemia letal: se trabalhar só pelo dinheiro, ele voltará para casa na hora, pois não há salário que pague sua própria vida, permanentemente em risco. Para compensar os riscos da profissão, o policial precisa ser tratado como herói. Especialmente num País como o Brasil em que a criminalidade soma cerca de 63 mil homicídios por ano (de acordo com estudos do Ipea). O policial precisa ter a certeza de que, ao tombar no campo de batalha, sua morte não será em vão: a sociedade irá cultuá-lo como herói diante de sua família enlutada e o bandido que o matou será severamente punido.
No Brasil, ocorre justamente o contrário: enquanto a morte de bandidos é cercada de atenção pelas ONGs dos direitos humanos e gera violentos protestos de rua em São Paulo e Rio, a morte de um policial não passa de uma efêmera nota de rodapé no noticiário e, em muitos casos, sua família não recebe nem mesmo a visita das autoridades da própria segurança pública, temerosas do que possam pensar os formadores de opinião. Já em países como os Estados Unidos, um bandido reluta em matar um policial, pois sabe que o assassinato será motivo de comoção pública e a pena que o aguarda será à altura dessa indignação cívica com a morte de um agente da lei.

Completa inversão de valores

Mas não basta tratar como herói o policial – também é preciso tratar o bandido como bandido. O ser humano é um ser relativo e não consegue julgar em absoluto, mas somente por meio de comparação. Por isso, ao mesmo tempo em que se enaltece o policial corajoso e honesto, é preciso punir verdadeiramente o criminoso, para marcar a diferença entre ambos. O policial se revolta ao proteger de linchamento o estuprador de uma criança ou ao levar para o hospital o bandido ferido que tentou matá-lo porque sabe que seu trabalho heroico e humanitário foi inútil: logo, esses bandidos serão postos na rua para cometer novos homicídios e estupros.
Mesmo o estuprador de uma criança ou o homicida que queima viva sua vítima têm direito a todas as regalias da legislação penal, travestidas de direitos humanos. Até criminosos que matam ou estupram mulheres gozam de benefícios absurdos, como a famigerada visita íntima. A Resolução CNPCP Nº 4, de 29 de junho de 2011, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, instituiu de vez a visita íntima como um direito do preso qualquer que seja a gravidade do seu crime. No seu artigo 4º, a resolução deixa claro que “a visita íntima não deve ser proibida ou suspensa a título de sanção disciplinar”; ou seja, mesmo se o preso promover rebeliões e mortes na cadeia, a visita íntima continuará sendo assegurada a ele como um direito sagrado, à custa da segurança da sociedade. É óbvio que a mulher que se presta a lhe servir de repasto sexual também há de lhe fazer outros favores associados diretamente ao crime, como passar recados para seus comparsas que estão fora das grades.
É por isso que quando uma patrulha da PM leva um criminoso ferido para o hospital, muitas vezes junto com um policial também ferido na troca de tiros, os policias que assim agem precisam ser tratados como heróis. É sua única recompensa. Não há salário que pague esse gesto. Não é fácil para nenhum ser humano salvar a vida de seu próprio algoz sabendo que aquele criminoso que tentou matá-lo não será punido como merece, pois, na cadeia, continuará comandando o crime, com direito a saídas temporárias, visitas íntimas e outras regalias. A legislação penal é tão moralmente hedionda que um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, depois de preso, jogou água quente em sua companheira dentro da própria cela. E esse novo crime bárbaro só foi possível porque o Estado brasileiro – cúmplice contumaz de bandidos – garante a famigerada visita íntima até para um monstro dessa espécie.

Feministas contra a polícia

Mas, por incrível que pareça, até as feministas – que criticam violentamente a polícia – defendem as visitas íntimas para presos, consideradas uma extensão dos direitos humanos e classificadas como “direitos sexuais”. Ora, direito sexual é como o direito de expressão: toda pessoa tem o direito de falar, mas não tem o direito de obrigar o outro a ouvi-la. O preso não pode ser impedido de sonhar com uma mulher ou até de satisfazer solitariamente sua libido. Mas isso não significa que ele tem o direito de manter relações sexuais dentro da cadeia, mesmo que seja com sua esposa. E a razão é simples: seu desejo sexual não pode ser posto acima da segurança da sociedade. É óbvio que, durante a visita íntima, não há meio de controlar o preso. Ele pode usar a visita – e sempre usa – para transmitir recados aos comparsas fora da cadeia, daí o comando que o cárcere continua tendo sobre o crime organizado. Praticamente todas as centrais telefônicas do PCC são administradas por mulheres de presidiários. E mulher de preso inevitavelmente o obedece, sob pena de ser morta.
O mesmo se dá com a alimentação do preso. Não deixar um latrocida morrer de fome e sede na cadeia é garantir-lhe um direito humano básico, mas permitir que ele escolha o cardápio, por meio de rebeliões, como ocorre com muita frequência nos presídios brasileiros, não passa de um abuso com o dinheiro de suas vítimas. Hoje, até o criminoso que queima sua vítima viva tem direito a remissão de pena não por dias trabalhados, por horas de estudo e, pasmem, até pela simples leitura de romances na cadeia. Ou seja, o que os acadêmicos chamam de “direitos humanos” são, na verdade, privilégios civis, que deveriam ser privativos do cidadão que respeita as leis e não do bandido que fere o contrato social e, por isso, tem de ser excluído da esfera da cidadania enquanto cumpre sua pena.
Hoje, a inversão de valores é tanta que, oficialmente, por meio das políticas públicas do governo federal, o policial militar se tornou o inimigo público número um, enquanto se concede ao criminoso o monopólio dos direitos humanos. A Resolução nº 8, de 21 de dezembro de 2012, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, sob o comando da ministra Maria do Rosário, estabelece em seu artigo 1º que, quando um bandido morre em confronto com a polícia, na descrição de sua morte nos registros oficiais não deve mais ser usada a expressão “resistência seguida de morte” e, sim, “homicídio decorrente de intervenção policial”.
A alegação é que os policiais utilizam o chamado “auto de resistência” para esconder execuções. Ora, nos casos em que isso ocorre, não vai ser mudando as palavras que o crime deixará de ser praticado. Mais do que a nomenclatura, o que importa em qualquer crime é a investigação. E essa não deixará de ser feita caso um auto de resistência levante suspeitas, a não ser que as autoridades responsáveis pelo controle externo da polícia se omitam. Prova disso é que dezenas de policiais militares são expulsos da corporação em todo o País. Classificar esse tipo de ocorrência como “resistência seguida de morte” é uma questão de respeito com o policial. É um absurdo que, após uma troca de tiros com assaltantes de bancos armados de fuzil, o policial tenha de descrever a morte de um dos bandidos como “homicídio decorrente de intervenção policial”.

Criminoso é “reeducando”, policial é “homicida”

A sociedade honesta e trabalhadora, que não se acumplicia com bandidos, não pode aceitar essa calúnia legalizada contra a polícia, tachando previamente de “homicida” o policial que mata para proteger a sociedade, cumprindo seu dever constitucional. Se numa investigação sobre um auto de resistência ficar provado que não houve confronto, mas execução, então que o policial seja punido. O que não se pode aceitar é que o policial seja antecipadamente tachado de homicida mesmo quando é obrigado a matar para proteger vidas. Na prática, é essa a mancha que o policial terá de carregar em sua imagem, caso seja obrigado a registrar a morte de um bandido em confronto como “homicídio”. Isso é ainda mais grave quando se compara o tratamento de “homicida” que querem dar ao policial com o tratamento de “reeducando” que a Justiça dá a latrocidas e estupradores nas cadeias.
Atentem para esta fórmula de inversão dos valores: policial que mata um sequestrador é “homicida”, até que prove o contrário; já o sequestrador que mata o refém vira “reeducando” quando é preso e condenado pela Justiça. Como se pode notar, há uma completa inversão dos valores morais: o policial é culpado até que prove sua inocência; já o bandido é inocente como uma criança de escola (“reeducando”), justamente quando sua culpa foi provada e sentenciada nos tribunais. Esses fatos mostram que os acadêmicos que criticam a Polícia Militar não estão preocupados com a segurança da população honesta e trabalhadora – querem é atacar a sociedade capitalista, como se não fossem justamente os mais pobres os que mais perdem com o enfraquecimento da polícia? Os ricos podem contratar segurança privada. E os pobres? E a classe média? O que será deles sem a polícia?
A grande verdade é que a Polícia Militar não é necessariamente pior do que as demais instituições humanas. Convém relembrar uma máxima do economista Albert Hirschman não aproveitada na tese do tenente-coronel Paes de Souza: “Sob qualquer sistema econômico, social ou político, indivíduos, firmas e organizações, em geral estão sujeitas a falhas de eficiência, racionalidade, legalidade, ética ou outros tipos de comportamento funcional. Não importa quão bem estabelecidas as instituições básicas de uma sociedade; alguns agentes, ao tentarem assumir o comportamento que deles se espera, estão fadados ao fracasso, ainda que por razões acidentais de quaisquer tipos”.
Ou seja, todas as demais instituições indispensáveis à Justiça, como o Judiciário, o Ministério Público, a OAB, a Polícia Federal e a Polícia Civil, para citar as principais, estão sujeitas a gravíssimas falhas por parte de seus membros. Um juiz que mata um inofensivo e desarmado vigilante de supermercado, como já ocorreu no Brasil, é infinitamente mais criminoso do que um policial desesperado, que, depois de escapar por pouco das balas de um assaltante, resolve terminar de matá-lo ao se dar conta de que ele está ferido. É errada essa atitude do policial? Sem dúvida. Mas é compreensível, tanto que a maioria da população, equivocadamente, a aprova. E a única forma de inibir essa justiça vicária feita com a própria farda é dar ao policial a certeza de que ele pode entregar o bandido aos tribunais, que a sociedade será vingada mesmo assim – sem visitas íntimas, sem saídas temporárias, sem indultos de Natal, sem celulares na prisão, sem regime semiaberto, sem remissão de pena e sem as demais regalias dadas ao criminoso.
É bom lembrar que leis mais duras serviriam inclusive para punir os maus policiais, que também existem, mas, hoje, acabam ingressando no crime organizado ao serem expulsos da corporação. Se os maus elementos de cada instituição humana fossem enforcados nas tripas dos maus elementos das outras, não sobrariam condenados nem tripas. A maldade humana está relativamente bem distribuída em todas as instituições. Por isso, é tolice creditar os problemas da segurança pública à Polícia Militar, como insistem em fazer os acadêmicos e até policiais influenciados por eles. Tortura, corrupção e truculência não são privativas da PM. E a injustiça com a PM é ainda mais grave quando se leva em conta o contexto em que a corporação atua – a miséria moral dos mais ferozes criminosos, que não têm o menor respeito pela vida humana. Por isso, é tolice achar que, desmilitarizando a PM, se resolvem todos os problemas da segurança pública. Mesmo se isso fosse verdade, seria um desatino desmilitarizar a polícia justamente quando os bandidos andam com fuzis nas ruas e transformaram até as cadeias em quartéis crime.

Publicado no Jornal Opção.

José Maria e Silva, sociólogo e jornalista, edita o blog Palavracesa.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cuba pede mais dinheiro para o Brasil

A agência de noticias espanhola EFE informou hoje que o governo da ditadura comunista de Cuba pediu mais dinheiro “emprestado” ao governo petista do Brasil para dar continuidade à construção de infraestrutura portuária na Zona de Desenvolvimento Especial da ilha cárcere dos Castros, uma área dedicada a atrair investimentos estrangeiros para dar impulso à sua economia, com base no que disse o ministro cubano para o comércio exterior, Rodrigo Malmierca.
O ministro esteve reunido hoje em São Paulo com um grupo de empresários brasileiros com o objetivo de atrair investimentos privados de interessados em seu “megaprojeto” do porto de Mariel, onde se instalará a primeira “Zona de Desenvolvimento Especial” (capitalista: acredita quem quiser). 
O ministro cubano esteve hoje na sede da FIESP em São Paulo explicando que “o porto de Mariel já recebeu um volume importante de recursos financeiros que estão bem aplicados”. “Estivemos reunidos hoje e estaremos reunidos de novo depois de amanhã na quara feira e a parte cubana pediu mais dinheiro emprestado, agora não mais exatamente para o porto, mas para a infraestrutura da ‘Zona de Desenvolvimento Especial’”, destacou o cubano. 
Sem, todavia, revelar o montante solicitado ao BNDES, Malmierca revelou que, no entanto, o crédito ainda não foi concedido. “Agora as autoridades analisarão o assunto e nos comunicarão sua decisão no momento adequado. Temos uma relação muito “profícua” com o Brasil e achamos que ela vai continuar sendo assim no futuro”, acrescentou o ministro, dizendo ainda que “o mais provável” é que empresas brasileiras sejam as encarregadas de executar as obras previstas (o que significa que o BNDES deverá pagar a essas empresas e não a Havana). 
Conforme explicou a diretora do escritório de regulação dessa suposta “Zona de Desenvolvimento Especial”, a cargo de quem está a análises das propostas de investimento, Ana Teresa Igarza, “mais de cinquenta empresas da Espanha, França, Itália e Brasil fizeram contato” com o escritório para “manifestar seu interesse em investir na área” (quem quiser que acredite). 
A FIESP expediu um comunicado dizendo que o Brasil é um dos principais “investidores” no projeto cubano para ampliar e modernizar o porto de Mariel, já tendo enfiado lá a bagatelas de 1,480 bilhões de reais. 
Localizado a 45 km a oeste de Havana, o porto de Mariel oferece maiores facilidades de operação que no resto da ilha para o estabelecimento de empresas estrangeiras, às quais o regime dos Castros promete isenções tributárias e aduaneiras e mais “agilidade no trâmite e avaliação dos projetos que vierem a apresentar”. 
A área de Mariel ocupará uma extensão total de 465,4 km2 e está previsto que as obras sejam concluídas em meados de 2014 graças a um investimento de cerca de 2,35 bilhões de reais provenientes da iniciativa privada externa e dinheiro público dos Castros. 
Imaginem o quanto de lavagem de dinheiro e outros trambiques essas empresas estrangeiras não estão topando fazer para morder uma boa fatia dessa grana toda. 
Enquanto isso, o que Brasília tem investido nos nossos portos, rodovias e ferrovias, chega a ser ridículo, preferindo meter o dinheiro do brasileiro num regime que não é capaz de dar as mínimas garantias jurídicas de retorno financeiro, a não ser, é claro, aos agentes “sucialistas” que intermediam toda essa gastança.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tratamento de Choque - Os Planos do PT para o Brasil - 25 de novembro

Governo do PT sonega informações e engana a população com o “Mais Médicos”, afirma Caiado

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No alvo – Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO) denunciou mais uma vez a falta de transparência do governo federal na condução da implantação do programa “Mais Médicos”. Caiado falou sobre o tema nesta segunda-feira (25) em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) realizada para debater os questionamentos feitos por entidades médicas sobre a constitucionalidade do programa.
De acordo com o parlamentar, desde o início da discussão do “Mais Médicos” o governo sonegou informações sobre os reais termos do convênio para importar os profissionais cubanos e se negou a divulgar a forma de avaliação desses profissionais que estão atendendo e ainda atenderão a população carente no Brasil.
“Quando perguntamos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ele era enfático em dizer que o convênio era com Espanha e Portugal. Por que esse tratamento balanceado a favor do europeu e contra os cubanos? O europeu pode ter o passaporte carimbado, trazer sua esposa, receber o salário integral e se deslocar para onde desejar. Os cubanos não têm visto, não têm direito a escolher onde trabalhar e até hoje não sabemos o quanto receberão da dita bolsa de R$ 10 mil. Como podemos deixar prevalecer a legislação cubana em território nacional?”, questionou o parlamentar, ao lembrar as declarações do ministro Padilha em audiências públicas no Congresso Nacional antes da edição da Medida Provisória do “Mais Médicos”.
Caiado reforçou que, por diversas vezes, parlamentares requisitaram a cópia do convênio firmado entre o governo e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para contratar os cubanos, porém o acesso só foi permitido após o período de emendas à Medida Provisória, deixando de fora a participação do parlamento sobre os termos desse documento.
“O Brasil forma 20 mil médicos por ano. Não seria a presença de mais profissionais que causaria toda essa reação da classe médica brasileira. O processo não foi conduzido para resolver o problema de saúde, foi um projeto de marquetagem, como ocorreu na Venezuela às vésperas das eleições presidências”, afirmou o democrata.
O deputado goiano relatou que o contrato entre Cuba e Venezuela já gerou processo em cortes internacionais por parte de profissionais que querem ressarcimento pela exploração de seu trabalho, passivo que também pode vir a ocorrer no Brasil.
Caiado ainda considera grave o fato de o governo ter se recusado a informar quais os critérios usados para avaliar e aprovar o início dos trabalhos dos médicos que atuam no programa, já que o Revalida foi abandonado no “Mais Médicos”.
“Por que a sociedade brasileira é interditada de saber como esses médicos foram avaliados? Se têm condições mínimas de atender a população? Se queremos fazer algo sério, vamos fazer com que haja uma carreira de Estado, resgatar o financiamento da saúde, hoje o menor da América Latina. E aí teremos o cidadão que vai para o interior, vai com qualificação e garantias para fazer uma medicina que não pode ser apenas medicina das grandes cidades”, pontuou. O Brasil, lembrou Ronaldo Caiado, investe média de US$ 460 dólares per capita na saúde, inferior à Argentina, Paraguai e Chile.
Fonte: Ucho.Info

sábado, 23 de novembro de 2013

Observatório Latino - Graça Salgueiro - 22 de novembro de 2013

Números da economia mostram que o desgoverno de Dilma Rousseff está perdido e mente cada vez mais

Falta de encaixe – Há algumas semanas, em mais um momento de ufanismo explícito, a presidente Dilma Vana Rousseff disse que a economia nacional é um “copo meio cheio com viés de alta”, declaração mentirosa e estapafúrdia que só mesmo um irresponsável pode levar a sério.
Desde que estreou no principal gabinete do Palácio do Planalto, a petista Dilma não conseguiu fazer pelo menos um anúncio positivo acerca da economia, até porque o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem errado de forma grosseira em suas previsões.
Para provar que os palacianos continuam enganando a opinião pública, os números da economia são implacáveis. De toda a população brasileira, 60% recebem décimo terceiro salário, através de empregos formais ou de pensões e aposentadorias. Desse contingente, 65% decidiram que usaram o chamado abono natalino para quitar dívidas, resultado da burra política do governo de expandir o consumo a qualquer preço.
Tal cenário comprometerá as vendas de final de ano, uma vez que boa parte do volume de dinheiro existente no mercado servirá como tábua de salvação dos inadimplentes. A situação piora sobremaneira quando considerado o fato de que 40% da população gastarão menos neste ano com as compras do Natal do que no ano passado. Apenas 11% pretendem gastar mais do que no ano anterior.

Como o Brasil, sob o comando do PT, tornou-se o país do faz de conta, dois terços dos brasileiros recebem menos do que dois salários mínimos mensais. O que impede que qualquer autoridade minimamente responsável consiga apostar no consumo interno como forma de reverter a crise econômica que se instalou no País.
Há quem diga que mesmo assim é possível acreditar no melhor desempenho do comércio em dezembro próximo, mas um dado divulgado nesta sexta-feira (22) coloca a esperança à beira do precipício. Em outubro, os brasileiros gastaram no exterior a pequena fortuna de US$ 2,31 bilhões, valor recorde do índice que passou a ser medido em 1947.
Essa gastança dos turistas brasileiros além das nossas fronteiras mostra que a carga tributária nacional é aviltante, sem que o contribuinte tenha a devida contrapartida. Para se ter ideia do absurdo do que representa a carga de impostos incidentes sobre os produtos, há pessoas importando material de construção. Até recentemente esse escárnio era representado pela diferença de preços de produtos eletrônicos, mas a bizarrice do desgoverno petista chegou às raias do absurdo. Mesmo assim, as pesquisas mostram que Dilma venceria se reelegeria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Enfim…
Fonte: Ucho.Info

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PT: defesa dos mensaleiros, loas ao PC do B e a agenda globalista

Tarso Genro resolveu protestar contra a prisão dos mensaleiros. Publicou um artigo – um manifesto, mais precisamente – com o título ‘A segunda tortura de Genoíno’. Nele, o governador do Rio Grande do Sul reclama dos vícios formais do processo e da politização do julgamento proferido pelo STF que teria resultado na condenação “sem provas” dos acusados.
O governador-poeta – que transformou em verso as bronhas que dedicou à sua amada – é realmente um sem vergonha. Tenta confundir o leitor e “sensibilizá-lo”. A denúncia de que José Genoíno foi vítima de “tortura” é um exemplo disso.
“A segunda tortura de Genoino”. Qual foi a “primeira”? Ela faz parte da mitologia revolucionária. Refere-se à captura do ex-guerrilheiro durante o conflito no Araguaia. Porém, Genoíno não tomou um tapa no pé do ouvido, e mesmo assim entregou os seus “companheiros”. Para não ser desmentido, o “guerrilheiro de festim” foge como um rato quando o suposto “algoz” se dispõe a encará-lo. Vejam o vídeo:



E a “segunda” tortura? Para Tarso Genro “tortura” é o cumprimento da lei. A execução da pena à qual Genoino foi condenado, em um processo público – televisionado, disponibilizado na internet, em que qualquer cidadão interessado pode fazer-se fiscal dos seus atos – e instruído com provas irrefutáveis – incluindo aí documentos rubricados pelo próprio Genoíno.
Resumindo, Tarso Genro escreve apenas para defender os seus correligionários. Mesmo quando afirma que a suprema corte protege “torturadores”, ele acusa – diferentemente do que exige no seu texto – de maneira vaga e sem provas. Pior. Em um lapso – talvez - ele se esquece que, como ministro da Justiça do governo Luiz Inácio, tomou a defesa de Cesari Battisti, um assassino covarde, comprovadamente um terrorista socialista.
Dilma Rousseff comparece à celebração comunista
No dia 15 de Novembro, Dilma Rousseff compareceu ao 13º Congresso do PC do B. Em sua intervenção no evento, a presidente da República não fez nenhuma menção à prisão dos integrantes de sua quadrillha – os líderes do PT, que – no mesmo dia – foram recolhidos por organizarem o maior esquema de corrupção da história do país, o mensalão.
Dilma discursou em meio a uma autêntica celebração comunista. Culto a psicopatas, glorificação de bandidos, assassinos e terroristas. A Presidente da República – à frente de um busto enorme de Lênin, um genocida – destacou a aliança histórica do partido comunista com o PT, o apoio ao seu governo – “o PC do B me ajuda e compartilha comigo o desafio de governar o Brasil”. 
O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, que também participou do congresso, disse mais:

“o PC do B não é um partido aliado, coligado, da coalizão, ou um partido da base, mas um partido irmão do Partido dos Trabalhadores” [...] “o PC do B é um partido irmão, mais velho, mais sábio, que tem a clareza de que devemos manter viva a chama socialista no Brasil”.

Uma declaração aberta sobre a essência socialista-comunista do PT que muita gente ainda tem dificuldade para reconhecer ou que insiste em negar. O que é grave. Porque não se trata apenas de uma simples relação de “parentesco”, mas de um projeto efetivo de poder. Nas instâncias do Foro de São Paulo, o PT e o PC do B – aliados a outros partidos e organizações revolucionárias – promovem o comunismo que domina a América Latina.



O Congresso do PC do B foi “prestigiado” por outros petistas representativos. Entre eles, o próprio presidente do partido, Rui Falcão. E Alexandre Padilha, o ministro da Saúde que conduz o “Mais médicos”. Programa utilizado como pretexto para “importar” agentes revolucionários travestidos de médicos e transferir recursos milionários para os aliados que o PT e o PC do B têm em comum: os ditadores e genocidas de Cuba, os irmãos Castro.

Agenda conjunta


Abortismo, gayzismo, feminismo, liberação das drogas, ecologismo, etc. Fundações internacionais globalistas multibilionárias trabalham em mais um empreendimento conjunto com o socialismo-comunismo. A Fundação Ford e a Open Society Institute (George Soros) participam do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) (Cf. foto). Uma organização não-governamental que declara o objetivo de promover o intercâmbio e a cooperação técnica para aprimorar a atividade policial e a gestão de segurança pública no país.
agenda
Em julho, o FBSP apresentou um documento – Carta de Cuiabá – que contem princípios para uma reforma do sistema de segurança pública. Entre eles, a “DESMILITARIZAÇÃO da natureza e da organização policial no país” (Cf. foto). O documento – que sintetiza os objetivos da organização - serve de base e fundamento para a proposta de emenda constitucional apresentada pelo senador petista Lindbergh Farias, que visa reestruturar o modelo de segurança pública a partir da desmilitarização do modelo policial (Cf. PEC 51-2013, p. 06, nota 03).

O que está em andamento é um amplo e abrangente projeto de engenharia social e de concentração de poder. Quando os organizadores, participantes – ou entusiastas - de protestos e manifestações apresentam uma pauta de reivindicações contendo a desmilitarização da Polícia, eles estão trabalhando para a realização da agenda conjunta de globalistas e comunistas. Trabalham, ou como agentes comprometidos com o programa, ou como perfeitos “idiotas úteis” dopados por um entusiasmo inconsequente. Fortalecem, assim, determinados grupos – incluindo os aliados deles no âmbito do crime organizado; mas comprometem, fragilizam e deixam vulnerável o conjunto inteiro da população.
Do blog de Bruno Braga - http://b-braga.blogspot.com.br

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bancada do PT no Senado decide em peso visitar os mensaleiros; é solidariedade política; partido deixa claro que não reconhece autoridade do Judiciário

No debate de quinta da VEJA.com, previ que o próprio Apedeuta lideraria uma caravana de visita aos petistas mensaleiros na Papuda. Ainda não se chegou lá, mas quase — ou, em certo sentido, pior. A bancada do PT no Senado, informa Gabriela Guerreiro, na Folha Online, decidiu que irá ao encontro dos patriotas nesta quinta. Wellington Dias (PI) explica:
“É uma visita de solidariedade. Nós tivemos uma convivência com essas lideranças e reconhecemos a importância histórica. São pessoas que conviveram no parlamento, como ministro, dirigente sindical ou líder do nosso partido. As pessoas precisam desse apoio é nessas horas. A nossa bancada não pode esquecer uma das coisas que é a essência do nosso partido que é a solidariedade, o apoio pessoal, humano e o apoio à família, enfim, na hora que precisa”.
Lula ainda chega lá. É questão de tempo. A própria Dilma Rousseff já deu a sua contribuição. Seu perfil retuitou uma mensagem de protesto contra a prisão dos mensaleiros. Note-se: trata-se de uma operação de solidariedade com pessoas que são oficialmente declaradas pela Justiça como criminosas. Fosse um apoio humano, aos amigos, seria compreensível.
Quando, no entanto, uma bancada de senadores decide fazer uma visita como a anunciada, em grupo, nos termos em que a anuncia Wellington Dias, é claro que se está diante de uma questão política. Os petistas acatam a decisão da Justiça porque não fazê-lo obrigaria o Estado brasileiro a usar a força para que se cumprisse a decisão judicial. Isso não seria interessante. Acatam, sim, mas não reconhecem a sua legitimidade.
O que o PT está dizendo é que o Poder Judiciário não é Poder nas cercanias do partido. A legenda não reconhece a sua legitimidade.
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Alguma coisa vai muito mal no reino do Brasil

Como é possível um presidente da república em exercício participar em um congresso de um partido político?
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Seria inimaginável, por exemplo, que o ex-presidente da república portuguesa, Mário Soares, e/ou Jorge Sampaio, que eram ambos militantes do Partido Socialista antes da eleição, participassem em um congresso do Partido Socialista enquanto exerciam as funções de presidente da república. Faz parte da tradição política portuguesa que um presidente da república em exercício se abstenha de atividade partidária.
No Brasil parece que não é assim. A presidente Dilma Roussef participou e discursou no congresso do Partido Comunista do Brasil! Já seria mau que ela, na qualidade de presidente da república em exercício, participasse no congresso do seu próprio partido (o PT); mas pior ainda foi a presidente da república ter participado e intervindo em um congresso de um outro partido que parece não ser o seu.
O ativismo partidário de um, ou uma, presidente da república é a subversão do Estado de Direito. Dilma Roussef foi eleita para minar qualquer possibilidade de sedimentação cultural da tradição democrática no Brasil.

Orlando Braga, português, edita o blog Espectivas - http://espectivas.wordpress.com/

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Maduro não sabe como enfrentar a crise venezuelana e decide prender empresários

Cara de pau – A América Latina vive um momento extremamente perigoso e que exige a máxima atenção dos cidadãos. A esquerda chicaneira que atua na região é tão pífia e incompetente, que sua reação diante das dificuldades chega a provocar náuseas.
No Brasil quando enfrentou casos de corrupção ou o fracasso da política econômica do governo, Lula, o agora lobista de empreiteira, disse que se tratava de golpe das elites. Um discurso barato e nada convincente, que a parcela incauta da população engole como sendo verdade. O mesmo acontece na vizinha e combalida Venezuela, onde Nicolás Maduro abusa da retórica rançosa e ultrapassada.
Á espera da aprovação em segundo turno de lei que lhe dará o direito de governar durante um ano por meio de decretos, Maduro enfrenta uma grave crise econômica e sem solução. À frente de um país que convive com o desabastecimento de gêneros de primeira necessidade e é obrigado a importar papel higiênico, o sucessor do tiranete Hugo Chávez agora decidiu prender empresários, sob a desculpa que esses são os verdadeiros culpados pela crise que se alastra pela Venezuela.
Em discurso transmitido pela televisão estatal venezuelana, o mais novo ditador da região dirigiu-se à população dizendo “temos mais de 100 burgueses atrás das grades neste momento”. De acordo com autoridades da Venezuela, os empresários detidos praticavam valores inescrupulosos em artigos eletrônicos, com aumento de até 1000% nos preços. “Não é hora de afrouxar, é hora de apertar a ofensiva e vamos a fundo, temos que chegar até a raiz da guerra econômica nesta batalha pela Venezuela”, completou o bolivariano em mais um discurso recheado de absurdos.


A Venezuela vive uma crise sem precedentes e assiste a inflação avançar de forma galopante na direção dos três dígitos, mas os empresários são culpados por um governo incompetente e criminoso que se vê no direito de tomar para si a propriedade privada, como vem sendo feito desde a chegada do tiranete Chávez ao Palácio de Miraflores. Há dias, Maduro ordenou aos seus estafetas a imediata ocupação de uma cadeia de lojas e a venda dos produtos a preços que o governo considerava justos.
Sem ter como debelar a crise, que começa a gerar insatisfação popular e a ameaçar sua permanência no poder, Maduro não se fez de rogado e criou o Ministério da Felicidade Social, como se isso pudesse ser resolvido como uma canetada. Fosse pouco, o presidente venezuelano, no afã de gerar factóides, resolveu antecipar o Natal em pouco mais de um mês.
A Venezuela vive sob um regime ditatorial perigoso e condenável, mas os governantes vizinhos, que adoram em falar em liberdade e democracia, adotaram estranho e obsequioso silêncio. Afinal, a América Latina respira ares do esquerdismo moribundo.
Fonte: Ucho.Info

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ex-agente da Abin confirma que governo do PT espiona jornalistas de forma ilegal, mas oposição silencia

Dita branda – Não alcançou o devido destaque no meio político a reportagem publicada na mais recente edição da revista Veja, que trata sobre o monitoramento de jornalistas feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a mando do governo totalitarista do PT.
A informação sobre a arapongagem foi divulgada pelo tenente-coronel André Soares, que documentou o caso ocorrido em 2004, durante governo do ex-presidente Lula. “A operação tinha como alvo a imprensa. Não tenho condições de afirmar em que proporções, mas a imprensa era o alvo”, disse Soares.
Batizada de “Operação Mídia”, a espionagem tinha como alvo jornalistas e donos de veículos de comunicação. A revista Veja teve acesso ao documento de seis páginas elaborado por Soares sobre a ação ilegal de espionagem. O tenente-coronel era analista de informações da agência havia dois anos quando recebeu a missão de procurar um informante, identificado por um codinome.
Ao estranhar a determinação para participar da operação de campo, André Soares tentou, sem sucesso, obter ordem por escrito para realizar a missão que lhe fora imposta. Mais tarde, o tenente-coronel descobriu que o segredo e a informalidade se deviam ao fato de a operação ser clandestina e, então, resolveu denunciar em documento protocolado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
A revista Veja revela na matéria que pós as exigências Soares foi demitido da Abin. “Tenho documentos que provam que essa operação estava em curso em Brasília. Em vários documentos internos que devem estar arquivados na Abin eu detalho todos esses fatos”, afirmou o ex-espião.
A declaração de André Soares é extremamente grave e mostra a forma como o governo do PT opera nos bastidores contra aqueles que tentam conter o avanço de um projeto totalitarista de poder, que em breve poderá levar o Brasil a uma ditadura socialista, a exemplo da que vem corroendo a vizinha Venezuela.


Telefones do site grampeados
Que os palacianos controlam à distância os jornalistas que não aderiram ao status “chapa branca” todos sabem, mas o que acontece atualmente no Brasil é acintoso, principalmente se considerado o crítico discurso de Dilma Rousseff contra a eventual espionagem patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.
A invasão promovida pelo governo é de tal modo afrontosa, que os telefones celulares do editor do ucho.info foram não apenas grampeados, mas clonados. Em pouco mais de quinze dias, os chips dos celulares precisaram ser trocados duas vezes para evitar, por algum tempo, problemas maiores, apesar de que são eminentemente republicanas todas as conversas mantidas pelos integrantes do site.
A ousadia é tamanha, que os criminosos oficiais telefonam e enviam mensagens para pessoas com as quais nos relacionamos. As chamadas e mensagens são retornadas, sem jamais terem partido de nossos celulares.
O País caminha da maneira rápida e perigosa rumo a um regime de exceção, mas os brasileiros continuam acreditando que é possível impedir o pior apenas por meio de desabafos, críticas e ofensas nas redes sociais. Enfim…
Fonte: Ucho.Info

Dilma joga pesado nos bastidores, esvazia plenário do Senado e impede aumento de recursos para a saúde

Jogo imundo – Nada pode ser mais covarde do que o governo petista de Dilma Vana Rousseff, que continua fingindo ter ouvido as roucas vozes das ruas, que se manifestaram em junho passado, e estar tomando providências para atender às reivindicações populares. Entre as muitas cobranças, uma saúde pública com “padrão FIFA” puxou a fila. De forma sorrateira, o governo, que já trabalhava à surdina para enganar o povo incauto, surgiu em cena com o programa “Mais Médicos”, meramente eleitoreiro e que despeja em cada cidade brasileira um médico estrangeiro, cuja capacidade profissional se escora no limbo da dúvida.
Na tarde desta terça-feira (12), o governo trabalhou de forma truculenta nos bastidores para impedir que pelo menos onze senadores da base aliada se fizessem presentes no plenário da Casa para votar emenda do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) que aumenta de 15% para 18% os recursos da Receita Corrente Líquida do Orçamento da União destinados à saúde nos próximos quatro anos.
O Senado tinha, no momento da votação em primeiro turno, setenta senadores na Casa, mas onze deles se acovardaram diante da pressão palaciana e não compareceram ao plenário, deixando a saúde pública apenas como objeto dos efeitos especiais da propaganda do desgoverno do PT, que trata o assunto com interesse meramente eleitoreiro.
Dilma e seus capatazes palacianos, começando pelas ministras da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais, não se importam com as questões da saúde pública, pois quando adoecem um avião oficial sempre está pronto e abastecido para voar rumo a São Paulo, onde se internam no Hospital Sírio-Libanês, o mais concorrido e caro centro médico do País. Sempre com as respectivas despesas financiadas pelos assaltados contribuintes brasileiros.
Fonte: Ucho.Info

Projeto do PT para amordaçar a internet tem a votação adiada. Mas eles não desistem e partem pra cima dos deputados!

Leio no site da revista Veja, que a votação do tal Marco Civil da Internet, projeto de autoria do PT, foi adiado mais uma vez. Os deputados, ao parece, já sentiram o cheiro de carne queimada. 
Não é a primeira vez que abordo este assunto aqui no blog e, cada vez que faço postagem sobre esse projeto da mordaça da internet, petralhas chegam por aqui em sua quatro patas babando a baba da estupidez para agredir o blog em defesa de mais essa tentativa da Dilma, do Lula e seus sequazes de censurar o direito de livre expressão consagrado na Constituição.
Desta feita não serei eu a opor argumentos contrários a esse projeto da mordaça à internet. Faço minhas as palavras do jornalista Elio Gaspari, contidas no artigo que escreveu na Folha de S. Paulo, edição do último domingo, dia 10.
Nem sempre concordo com Gaspari, embora reconheça nele um dos jornalistas mais competentes e experimentados da grande imprensa brasileira, além de possui um texto impecável.
Transcrevo na íntegra o artigo de Gaspari que denuncia mais essa tentativa do PT de exercer a deletéria censura. O título original é "A internet livre incomoda o governo". Leiam:
Misturando ignorância, prepotência e marquetagem, o comissariado meteu-se numa salada de iniciativas que envolvem a liberdade da internet. Produziu ridículos, empulhações, lorotas e, por incrível que pareça, uma boa ideia.
O ridículo: doutora Dilma propôs que a internet seja colocada sob algum tipo de supervisão da ONU. Se isso acontecer, a ONU criará a ONUNet, que funcionará em Genebra, dirigida por um marroquino, abrindo-se a quinta representação de Pindorama naquela aprazível cidade.
A empulhação: o comissariado quer que os provedores de conexões e de aplicações guardem seus dados no Brasil. Disso poderá resultar apenas a criação de cartórios de armazenamento a custos exorbitantes. Acreditar que essa medida contém a espionagem estrangeira é pura parolagem. Estimula apenas a xeretagem e os controles nacionais. Toda vez que o governo se mete com a internet há um magano na outra ponta querendo ganhar dinheiro com o atraso tecnológico. Gente que sonha com a boa vida dos anos 80, quando era mais fácil entrar no Brasil com cocaína do que com um computador.
Lorotas: os doutores falam que estão votando um "Marco Civil para a internet". De civil ele não tem nada. É governamental, e inútil.
A boa ideia: no meio dessa salada ressurgiu a proposta de não se usar mais softwares fechados como o Windows da Microsoft na rede pública. A Viúva migraria para sistemas abertos, gratuitos, como o Linux. Essa ideia chegou ao Planalto em 2003, quando Lula tomou posse. Foi abatida a tiros pelas conexões comissárias.
Nada do que os doutores estão propondo acontecerá, simplesmente porque a internet é maior que a onipotência de Brasília. Se a doutora Dilma começar um faxina dos softwares fechados comprados pelo governo, fará um grande serviço, comparável ao do tucano Sérgio Motta que, nos anos 90, atropelou os teletecas que pretendiam transformar a estatal de telecomunicações num provedor exclusivo de internet. Do site da Folha de S. Paulo

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eis a prova provada de que os governos do PT espionam jornalistas em todo o País

Este tenente-coronel do Exército, André Soares, recebeu ordens ilegais do governo Lula para espionar jornalistas e donos de jornal, mas se negou a fazer o serviço e por isto acabou demitido - mas a espionagem foi feita e prossegue até hoje. Ele contou o que sabe para a revista Veja. 

Além de chefiar o governo mais corrupto da história republicana, como demonstra o Mensalão, o ex-presidente Lula também usou e abusou da espionagem para vigiar diplomatas, adversários e, agora se sabe, até jornalistas.

. E é a afilhada desse aprendiz de feiticeiro quem tem o topete de confrontar o presidente Barak Obama por ter grampeado seus telefones, quando justamente os governos do PT usaram e abusaram dos toscos meios de que dispunham e dispõem para espionar diplomatas dos EUA, Irã, Rússia e França, conforme amplamente noticiado e admitido pelo próprio governo.

. Agora, um ex-analista do Departamento de Contra-Inteligência da Abin, o SNI dos tempos democráticos, revela para a reportagem da revista Veja  que a agência foi usada para investigar repórteres e donos de empresas

 . A reportagem do jornalista Robson Bonin, pode ser lida no link a seguir.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

domingo, 10 de novembro de 2013

Nicolás Maduro mergulha a Venezuela no caos incitando a população a saquear as lojas e pregando a luta de classes


HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN EN LA COLUMNA A LA DERECHA MAS ABAJO
O mundo inteiro sabe que a Venezuela amarga uma das maiores inflações do mundo. Quem se lembra do tempo da inflação no Brasil sabe que os preços aumentavam de um dia para o outro e quem lucrava mais era quem operava no over-night: aplica o dinheiro hoje e amanhã já obtinha o lucro garantido. A inflação enriqueceu muita gente e empobreceu o povo brasileiro.

Quem pôs fim a essa era de imobilismo e de verdadeira sacanagem contra o povo brasileiro foram os governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso, com o Plano Real que o PT era contra. Aliás, os comunistas são contra tudo que não lhes renda dividendos políticos.

A Venezuela vive algo parecido. Digo parecido porque é pior do que já aconteceu no Brasil. O povo venezuelano já enfrenta a escassez de gêneros de primeira necessidade. FALTA COMIDA! SIM COMIDA! E até mesmo o papel higiênico. A economia desse país, que detém a maior jazida de petróleo do mundo, está em frangalhos. A destruição da Venezuela começou há 14 anos quando foi eleito o finado caudilho Hugo Chávez com sua loucura bolivariana que nada mais é do que a adoção do modelo do comunismo cubano.

A loucura chegou a tal ponto que o seu filhote, Nicolás Maduro, decidiu intervir numa das maiores lojas de eletrodomésticos da Venezuela, o grupo Daka. Feita a intervenção, Maduro ocupou as instalações da Daka, com a polícia, prendeu seus gerentes e foi para a televisão pregar a luta de classes e culpar os empresários que chamou de "burguesia parasitária".

No vídeo acima se vê Maduro impondo os preços aos produtos e incitando ao saque, quando afirma que todas as prateleiras têm de ficar vazias. Não deverá restar nada.

O resultado disso foi que neste sábado a Venezuela viu pela primeira vez em sua história saques em profusão em Caracas e outros pontos do país. A Polícia Bolivariana apenas assistia impassível à limpeza geral realizada pela turba de saqueadores. De fato, as prateleiras ficaram vazias como ordenou o tiranete.

O saque autorizado mirou nos produtos fabricados pelo "império": televisões de última geração, tablets, computadores e eletrodomésticos. Maduro queria e conseguiu dar de "presente" produtos caros e de luxo. Nesse momento a "harina de maiz" (farinha de milho) que é a base da alimentação dos venezuelanos foi esquecida. Para a consecução da deletéria luta de classes precisava de algo "grandioso", como televisões de 50" e os cobiçados tablets, artigos, diga-se de passagem, ao alcance de qualquer indigente nos Estados Unidos e nos países desenvolvidos da Europa.

É bom que se frise que nos Estados Unidos nos anos 50 do século passado os automóveis e eletrodomésticos já estavam ao alcance da maioria da população. Nessa mesma época, a Venezuela, o Brasil e o restante da América Latina tinham como principal veículo de transporte o carro de boi.

O que está ocorrendo na Venezuela é algo inaudito e extremamente perigoso porque atende aos ditames do Foro de São Paulo, entidade comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que dá as linhas de ação política para os ditos "governos bolivarianos" do continente.

Eis aí a razão da minha insistência e noticiar o que ocorre na Venezuela. E, muito mais, pelo fato de que Lula, o chefão do Foro de São Paulo, já afirmou que na Venezuela há democracia até demais. Há poucos dias o Brasil transferiu vultoso aporte de recursos para Cuba e Venezuela com o carimbo de "secreto" aplicado pela Dilma.

Por certo, a nobre oposição no Brasil ficará de bico fechado. Nem mesmo o "grande líder" José Serra convocará o tucanato para uma reunião destinada a fazer um balanço de toda essa vagabundagem que come solta no Brasil, na Venezuela e demais tiranias que Lula qualifica de democráticas.

Falta apenas que os black blocs do PT daqui a pouco comecem a saquear as lojas em São Paulo, no Rio de Janeiro e demais cidades brasileiras, aliás, fato que já ocorreu. Todavia, é em São Paulo, a terra de José Serra que os bate paus do PT gostam de quebrar tudo e depenar tucanos.

O Brasil pode ser a Venezuela amanhã.

ALGUMAS FOTOS DOS SAQUES VIA TWITTER: