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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Governo do PT finge que entrará na guerra aos Black Blocs e movimento deve parar a qualquer momento

Armadilha no caminho – Há algo de podre no reino petista. Durante os protestos que começaram em junho passado não se viu qualquer cobrança direta endereçada ao governo de Dilma Vana Rousseff. Incomodada com os manifestantes e temendo que as roucas vozes das ruas interferissem no seu projeto de reeleição, a presidente tratou de reforçar a pirotecnia palaciana para, como sempre, ludibriar a opinião pública.
Desde o primeiro protesto, encabeçado pelo Movimento Passe Livre na capital paulista, o ucho.info afirma que os baderneiros foram contratados para provocar o caos e abrir frente para que o PT consiga tomar de assalto o governo do mais importante estado da federação, São Paulo, sem o qual o projeto totalitarista coordenado por Lula não se concretiza.
Com a entrada dos Black Blocs nas manifestações realizadas em várias cidades brasileiras, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, ficou claro que o objetivo desses marginais de aluguel é criar uma onda generalizada de pânico, impedindo que os cidadãos saiam às ruas para protestar contra o desgoverno do PT.
Sem tomar pulso da situação e aplicar o que determina a legislação vigente, os governadores de São Paulo e do Rio, Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral Filho, respectivamente, caíram na esparrela do Palácio do Planalto e aceitaram se resistência a reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e os secretários de Segurança de ambos os estados, cujo objetivo é traçar uma estratégia conjunta para coibir e punir de forma mais eficiente atos de violência e vandalismo durante os protestos.
É bom lembrar que o governo de São Paulo, por exemplo, não carece de ajuda federal para enfrentar esses criminosos. Basta aplicar o que determina a lei e liberar a Polícia Militar para agir com o rigor necessário para a manutenção da ordem. O Código Penal é muito claro em relação aos crimes cometidos por esses vândalos que estão a serviço de pessoas e partidos interessados na desestabilização social.
Com a entrada do governo federal nessa operação de enfrentamento dos atos de vandalismo, os baderneiros receberão ordens para que saiam de cena, o que dará a falsa impressão de que apenas os petistas são capazes de estabelecer a ordem.
“Não significa reprimir liberdade de manifestação, mas [fazer] análise de inteligência, investigar e aplicar punição da melhor forma possível às pessoas que transgridem a lei”, declarou o ministro José Eduardo Cardozo nesta terça-feira (29).
A intenção do governo golpista do PT fica ainda mais clara com a disposição do Palácio do Planalto de conversar com representantes dos Black Blocs, pois segundo a assessoria presidencial os palacianos ainda não conseguiam compreender as reivindicações dos bandoleiros. Essa missão, que não passa de encenação barata, está sob a responsabilidade de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e escolhido, há anos, para tratar com o desdém de encomenda o brutal e covarde assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André.
O governo de Dilma Rousseff fomentará uma situação deveras perigosa ao dar espaço a marginais que se dizem anarquistas, quando na verdade a cadeia é a resposta mais adequada a esses proxenetas do crime que servem com obediência remunerada aos atuais donos do poder. A legislação brasileira não deixa dúvidas em relação aos crimes de formação de quadrilha, destruição de patrimônio público ou privado e porte de material explosivo. Qualquer tentativa de diálogo que seja levada adiante será a confirmação de que os Black Blocs agem a mando do próprio PT, assim como fez o Movimento Passe Livre.
Fonte: Ucho.Info

Presidente da Câmara dos Deputados adia votação em plenário do rumoroso Marco Civil da Internet

Olhos abertos – O polêmico Marco Civil da Internet, que até então era considerado o ponto alto da agenda da Câmara dos Deputados, teve a votação adiada para a próxima terça-feira (5), informou o presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “Haverá proposta de uma comissão geral para discutir o marco civil na terça, em plenário. Depois [os deputados] poderão votar na terça à noite mesmo. É um tema muito polêmico e controverso”, declarou o peemedebista potiguar.
O projeto do Marco Civil da Internet tramita no Congresso desde 2009 e ao longo desse período tem sido alvo de muitas discussões. Já trancando a pauta de votações da Câmara, o projeto estabelece os direitos e deveres dos usuários da rede mundial de computadores e, também, dos provedores de acesso. Entre as novas regras está a que proíbe as empresas responsáveis pela conexão de repassarem a terceiros dados sobre os acessos dos internautas, exceto em casos de decisão judicial. Fora isso, o projeto exige a qualidade dos serviços oferecidos no momento da contratação, o que nem sempre acontece, além de proibir o monitoramento, fiscalização ou análise dos dados de cada usuário.

A grande polêmica em torno do projeto está na garantia da neutralidade da rede, tema criticado pelas empresas do setor, que deflagraram ostensivo lobby para tentar dificultar a tramitação da matéria no Congresso. O princípio estabelecido no texto impede que as operadoras definam quais tipos de acesso, por parte do usuário, têm maior ou menor velocidade dentro dos pacotes contratados. Tal regra obriga que as empresas provedoras de conexão adotem tratamento isonômico em relação ao acesso de dados, impedindo a diferenciação de acordo com o conteúdo, origem, destino, serviço, terminal ou aplicativo.
Faz-se necessário redobrar a atenção sobre o tema, pois no momento em que o Brasil se depara com o ressuscitar da censura, além do monitoramento dos críticos do Estado e do poder, toda ação ilegal será tentada como forma de calar os que se rebelam contra o perigoso projeto totalitarista encabeçado pelo PT.
Por uma coincidência indesejável, o Marco Civil da Internet irá à votação no plenário da Câmara no auge da polêmica criada a partir das denúncias de espionagem do governo dos Estados Unidos, feitas por Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês).
Fonte: Ucho.Info

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Se apenas 10% dos inscritos no Revalida foram aprovados, o que pensar sobre o “Mais Médicos”?

Sinal de alerta – Com o intuito de jogar para a plateia e tentar garantir a própria reeleição, a petista Dilma Vana Rousseff não vê problemas em colocar a população sob risco. Pelo menos essa é a conclusão decorrente de análise do programa “Mais Médicos”, depois da divulgação dos resultados do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida).
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 155 dos 1.595 médicos com diploma estrangeiro foram aprovados no Revalida, o que representa 9,7% do total. Considerando que o governo do PT adora estatísticas, esse percentual também deve se repetir no caso do programa “Mais Médicos”, que conta com muitos profissionais estrangeiros de medicina. Se os médicos que não participam do programa eleitoreiro do governo Dilma são obrigados a se submeter ao Revalida, não há razão para uma exceção à regra no caso do “Mais Médicos”.
O Brasil está caminhando perigosamente na direção de um regime totalitarista, a chamada ditadura ideal, na qual a parcela desavisada da população aceita e se dá por feliz com qualquer esmola com a chancela oficial.

Enquanto deixa de dar aos brasileiros o que a Constituição Federal garante como direitos básicos, Dilma empurra o caos com o discurso embusteiro de que o leilão do Campo de Libra é a senha para a prosperidades da nação, como se o povo pudesse esperar uma década para que algo positivo ocorra na área da saúde pública.
Fora isso, não custa lembrar que à União caberá, no caso de Libra, aproximadamente R$ 30 bilhões por ano, valor muito menor do que arrecadava a famigerada CPMF. Se com os R$ 45 bilhões anuais do “imposto sobre o cheque” a saúde pública capengava, não é difícil imaginar o que acontecerá com o setor com R$ 7,5 bilhões por ano. Na verdade, os palacianos buscam apenas e tão somente a reeleição de Dilma, que ao contrário do que mostram as pesquisas tem causado preocupação aos integrantes da cúpula petista.

Fonte: Ucho.Info

domingo, 27 de outubro de 2013

Petistas tentam lavagem cerebral até nas provas do Enem

O editor recebeu várias mensagens de estudantes que fizeram a prova do Enem. A seguir, vai a mais indignada delas: 

- Fiquei abismado com o conteúdo da prova do ENEM. Alguém deveria fazer algo a respeito, pois a tentativa de lavagem cerebral é descarada! As questões apresentaram temas retrógrados e desnecessários, todos relacionados com a visão comunista. Daquelas que eu me lembro, as respostas eram tipo " os burgueses que exploram o pobre", "os comunistas que lutaram pela pátria na Espanha". Em outra questão, a resposta era a seguinte: "Todo mundo é legal, menos os EUA". E você é obrigado a marcar isso. Fora os textos de Marx e Engels. É inadmissível que isso ocorra em 2013.
 Me deu vontade de rir. Sem falar que tinha até texto de integrantes do MST. Uma verdadeira prova no PT

Silas Alves Duarte, Porto Alegre, RS. 


Fonte: Políbio Braga

As FARC e suas vítimas mulheres

A minoria que ainda acredita que as FARC respeitam suas mulheres deveriam ver o que declaram e escrevem as guerrilheiras que escaparam desse inferno.

Há alguns dias, uma guerrilheira e “negociadora” das FARC em Havana anunciou a criação de um portal web para “retratar” a vida delas “como rebeldes”, e para 
“acabar com o mito (sic) de que as mulheres do grupo são vítimas de seus companheiros homens”. Uma página web de Bogotá deu essa notícia em sete linhas e sem comentários e desde então muito poucos retomaram esse tema. Entretanto, esse assunto convida a uma reflexão, pois o sapo que essa guerrilheira pede a todos para engolir é enorme e muito feio.
As guerrilheiras não são vítimas de seus companheiros? O sofrimento das mulheres enredadas nas FARC, a força ou por convicção, é um mito? O que as ex-guerrilheiras desmobilizadas contam é pura mentira? Se isso fosse assim, já se saberia. E muitas mulheres desgarradas iriam embora, sem pensar duas vezes, para viver no esplêndido mundo das barracas de acampamento e trincheiras das FARC.
Porém, isso não é assim. As FARC têm dificuldades para recrutar em geral e para recrutar mulheres, em particular. As FARC recrutam mediante a mentira e a violência, sobretudo as pessoas mais frágeis, e crianças e jovens que tiveram a desgraça de um dia cruzar o caminho desses matadores. E assim, a verdade da condição feminina dentro das FARC sai à luz, uma a outra vez. Quando uma guerrilheira foge, ou se entrega à Força Pública, conta espontânea e escrupulosamente os incidentes mais tristes dessa experiência. Os ex-seqüestrados também foram testemunhas do que ocorre às mulheres dentro das FARC, quer seja como combatentes e/ou como reféns.
Os chefes das FARC querem montar agora uma página web para que mocinhas ingênuas ou mal informadas caiam em suas trampas. As mulheres que foram vítimas das FARC, como reféns ou como guerrilheiras, deveriam tomar, de novo, a palavra. É um dever moral fazê-lo. O que estão esperando, por exemplo, Clara Rojas e Ingrid Betancourt para lutar contra essa nova impostura?
A minoria que ainda acredita que as FARC respeitam suas mulheres deveriam ver o que declaram e escrevem as guerrilheiras que escaparam desse inferno. Ouçam, por exemplo, o testemunho de Brenda, recrutada aos 13 anos e que escapou em outubro de 2012. Guerrilheira aguerrida, entretanto ela sofreu golpes por estar grávida. Seus três filhos eram considerados um estorvo e estiveram a ponto de ser abatidos pela guerrilha. O quarto filho dela foi assassinado por ordem de seu chefe. Uma jornalista que apanhou o testemunho, contou que Brenda “ao ser descoberta no meio [do parto] foi golpeada e levada à força a um acampamento onde a anestesiaram com uma substância que se utiliza para sedar as bestas”. O que segue é pavoroso: “Sem perder a consciência, ela observou como, depois de lhe abrir as pernas, um guerrilheiro lhe inseria uns tenazes e desmembrava seu bebê. Meses depois, quando [Brenda] soube que estava esperando outro filho, David, tomou a decisão de escapar”.
Poderiam ouvir também Zenaida Rueda Calderón, guerrilheira que fugiu em 2009 com um seqüestrado que havia dois anos estava em poder das FARC. Ela havia sido recrutada quando tinha 18 anos e terminou sendo membro da segurança de Jojoy. Ela viu e viveu o inferno dos seqüestrados e dos guerrilheiros punidos, doentes ou feridos, sobretudo das mulheres guerrilheiras. Ela foi vítima dos tratos cruéis de seus chefes. Ela narrou, entre outras histórias horríveis, a morte lenta e atroz de uma de suas companheiras que padecia de sífilis e que nunca foi tratada, pois o “comandante” de sua unidade dizia que ela era “manhosa” e que “se fazia de doente para não trabalhar”. Essa guerrilheira morreu pior que um cachorro:
“Inflamada e cheia de hematomas em quase todo o corpo, como se lhe tivessem golpeado. Ao namorado já o haviam matado. Acusaram-no de infiltrado. A ela a haviam deixado viva para lhe fazer inteligência e averiguar se era infiltrada e de quem. Diziam que os haviam mandado com essa enfermidade para que contagiassem outros guerrilheiros”
.

A disciplina e a vida cotidiana das FARC resume-se a isto: temor, traição e morte. O sofrimento e o medo são constantes.
Essa é a vivência real dos guerrilheiros, onde as mulheres levam a pior parte. É o que os chefes narcoterroristas em Havana, que dialogam com Santos, querem apagar com uma página web carregada de mentiras.
Às FARC não interessa se opor unicamente aos testemunhos cada vez mais numerosos de suas vítimas. Querem ir mais longe: com sua técnica de repetir e disfarçar as mesmas mentiras e de mudar o sentido das palavras, querem que os colombianos percam o sentido moral que lhes resta. Que não possam distinguir entre o bem e o mal, entre a piedade e a crueldade, entre a liberdade e a escravidão. É uma velha receita bolchevique: quem consegue jogar com a realidade e com as palavras, para que o mal apareça como bem, pode controlar o mundo. Pois o mundo, para eles, está dentro do crânio das pessoas e não fora. O comunismo rechaça e difama todos os princípios da democracia, porém simula atuar em nome da democracia. George Orwell estudou esse assunto e descobriu algo que chamou o “pensamento duplo”. Ele consiste “no poder de introduzir simultaneamente na mente humana duas crenças contraditórias para que ambas sejam aceitáveis”. Com esse método, o comunista e o fascista conseguem apagar no outro uma verdade para que a repudie como uma mentira, e vice-versa.
Quando uma guerrilheira assegura que sua vida é satisfatória, que seus chefes e companheiros são humanitários, que a sexualidade nas Frentes não é um calvário, que ter filhos nas FARC é uma bênção, que servir de escrava sexual de um chefe fariano é agradável, que abortar brutalmente é indolor, que cravar um bisturi no filho recém-nascido de uma companheira é gratificante, que fuzilar seus companheiros pelo roubo de uma rapadura é banal, que degolar um refém porque não pode caminhar mais rápido é fácil, que matar é lutar pela paz, ela está tratando, como dizia Jean-Paul Sartre, de“deslizar o mundo para o meio do nada”, para abolir o espírito crítico e o senso moral do povo. Como a Colômbia se defenderá dessa nova ofensiva? Com a passividade e o silêncio?

Consultar estes textos:
“Así es la dramática vida de las mujeres en las FARC”
, por Jineth Bedoya Lima, 11 de junho de 2011.http://www.eltiempo.com/justicia/ARTICULO-WEB-NEW_NOTA_INTERIOR-9598605.html

“La miserable vida de las mujeres en las FARC

http://www.elmundo.es/america/2011/03/09/colombia/1299687650.html

“Videos muestran maltrato de las FARC sobre mujeres”
, 19 de novembro de 2010.http://www.terra.com.co/noticias/articulo/html/acu36527-videos-muestran-maltrato-de-las-farc-sobre-mujeres.htm

“Las mujeres de las FARC, abusadas e violadas. La igualdad de género no pasa del discurso. Un estudio advierte sobre las vejaciones como forma de castigo, el reclutamiento de niñas e el aborto forzado para controlar la natalidad. Vea las galerías de fotos y videos: 
http://www.infobae.com/2011/06/16/1027272-las-mujeres-las-farc-abusadas-y-violadas

“Desmovilizada de las FARC le contó a ‘El País’ sobre abusos que sufrió en la selva
, por Karen Daniela Ferrin, repórter de El País, Cali, 26 de novembro de 2012.http://www.elpais.com.co/elpais/judicial/noticias/desmovilizada-farc-le-conto-pais-sobre-abusos-sufrio-selva
Tradução: Graça Salgueiro

sábado, 26 de outubro de 2013

Esculhambação na saúde pública em Poços de Caldas

Idosos e crianças aguardaram desde 08 horas da manhã até o final da tarde deste sábado (26) por atendimento na Policlínica em Poços de caldas. No local apenas uma médica fazia o serviço, o que é humanamente impossível de cobrar qualquer eficiência e rapidez.
Os pacientes estavam inconformados com a dificuldade para ser atendido sendo que alguns desistiram e foram para casa mesmo sentido dores.
A questão envolve a gestão da saúde pública na cidade. Desde a nomeação da nova secretária municipal, que veio da cidade de Diadema, no estado de São Paulo, a qualidade do serviço piorou demais.
Cidinha, como é conhecida a secretária, acumula reclamações de todo tipo. O desempenho de Aparecida Pimenta quando esteve na gestão da Saúde em Diadema também causou reclamações semelhantes. Naquele município ela também não resolveu problemas antigos que se arrastavam. Foi “bancada” pelo prefeito que acabou perdendo a eleição o que deve ter colaborado para vinda de Cidinha para Poços de Caldas.
A Policlínica estava um verdadeiro caos na tarde deste sábado (26).
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Fonte: Pensa Poços

Quando os fatos se encarregam de jogar luzes num texto. Ou: Barbárie nas ruas de SP. É a “fúria justiceira dos bons”, incensada por covardes

Vejam esta foto, de Nelson Antoine ( Fotoarena-Folhapress)
SP 25-10 1 coronel atacado Nelson Antoine - Fotoarena-Folhapress
Nesta sexta, abri assim a coluna que publiquei na Folha: “As ruas, ente divinizado por covardes (…)”. Um leitor mandou uma carta para o jornal e escreveu: “Estreia lamentável a de Reinaldo Azevedo na Folha. Ele usou frases com palavras fortes e ofensivas para não dizer nada e propor lhufas. As ruas são para quem é covarde? Será que ele consegue desenvolver essa ideia? (…)”.
Eu não poderia desenvolver uma ideia que não é minha porque escrevi outra coisa. Não há dúvida de que é covardia o que se vê acima, mas não chamei de “covardes” os que promovem o caos — estes são bandidos, baderneiros, prototerroristas, escolham aí… “Covardes” são os que têm receio — especialmente na imprensa, na política e na Justiça — de chamar esses caras por aquilo que são.
Agora Leiam esta frase:
“Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça”.
A fala é do homem que está sendo agredido, com uma placa de ferro, por um black bloc depois de ter sido cercado e espancado por um bando. Trata-se do coronel Reynaldo Simões Rossi, comandante da região central. Ele teve a clavícula quebrada e foi internado com cortes no rosto e na cabeça. A agressão ocorreu no terminal de ônibus Dom Pedro. O Movimento Passe Livre convocou um protesto, em parceria com os black blocs, e se repetiu a cena de sempre. Vejam esta sequência de fotos.
Bandido ataca terminais de banco no terminal D. Pedro (Marlene Bergamo - Folhapress)
Bandido ataca terminais de banco no terminal D. Pedro (Marlene Bergamo – Folhapress)
Extintor de incêndio e jogado contra vidro do guichê. Seria ele um "ativista" (Fábio Braga - Folhapress)
Extintor de incêndio e jogado contra vidro do guichê. Seria ele um “ativista” (Fábio Braga – Folhapress)
ônibus é incendiado no terminal D. Pedro. Isso é manifestação política (Fábio Braga/Folhapres)
ônibus é incendiado no terminal D. Pedro. Isso é manifestação política (Fábio Braga/Folhapres)
Acima, a truculência do Passe Livre disfarçada de apelo (baixo) poético (Fábio Braga/Folhapress)
Acima, a truculência do Passe Livre disfarçada de apelo (baixo) poético (Fábio Braga/Folhapress)
Depredação no terminal Dom Pedro. Observem o delinquente da esquerda ao celular. deve estar dando ordem à emprega (Marlene Bergamo/ Folhapress)
Depredação no terminal Dom Pedro. Observem um delinquente à esquerda ao celular. Deve estar dando ordem à empregada (Marlene Bergamo/ Folhapress)
A faixa patética. Balck blocs destroem patrimônio público, mas dizem aliados dos trabalhadores (Marlene Bergamo/Folhapress)
A faixa patética. Black blocs destroem patrimônio público, mas dizem aliados dos trabalhadores (Marlene Bergamo/Folhapress)
Retomo
Em nenhum país do mundo, democrático ou ditatorial, uma força policial, atuando dentro dos limites que lhe confere a lei, recebe esse tratamento sem graves consequências. Enquanto a barbárie se instalava em São Paulo, eu participava do “Café Filosófico”, promovido pela CPFL, em Campinas. Fechei o ciclo de debates que tinha como tema as “jornadas de junho”. Nas semanas anteriores, falaram Demétrio Magnoli, Eugênio Bucci e Roberto Romano. Fiz uma intervenção indignada, sim, porque essa é a minha natureza. Eu não sabia o que se passava por aqui. As pessoas que lá estavam e as que acompanharam o evento, ao vivo, pela Internet (mais de 2 mil acessos simultâneos), puderam constatar que esses trogloditas são argumentadores ainda mais convincentes do que eu em favor das minhas teses a respeito.
Louvem-se a coragem e a honradez do coronel Reynaldo Simões Rossi. Mesmo nas circunstâncias mais adversas, teve a energia e a serenidade de pedir que seus homens se contivessem. Ele sabia que uma reação mais dura da tropa transformaria, nas redes sociais e na imprensa, a Polícia em vilã, e os vândalos em heróis de um novo amanhecer, que é como esses bandidos têm sido tratados aqui e ali.
Movimento Passe Livre
Antes da manifestação do dia 13 de junho — duramente reprimida pela polícia — o Passe Livre já havia promovido três outras: no dias 6, 7 e 11. Todas notavelmente violentas. Nesta última, um policial foi covardemente espancado. A PM só reagiu com dureza no dia 13 — com evidência de que essa reação saiu do controle, o que o coronel Raynaldo, mesmo depois de espancado, procurou evitar com a ordem que deu. Lembrei essa sequência no debate de ontem na CPL.
A imprensa, com raras exceções, comprou não exatamente a causa do “passe livre”, mas o espírito da coisa. E o resto a gente conhece. Durante um tempo, não militantes, pessoas comuns, foram às ruas levar as suas reivindicações. O Passe Livre, um movimento de esquerda que diz ser a sua causa um primeiro passo para o socialismo (!), se distanciou dos protestos quando, por algum tempo ao menos, eles se voltaram contra o governo federal também. A extrema esquerda e os baderneiros mascarados expulsaram das ruas os não militantes. Agora, o Passe Livre volta. Sempre atuou, na prática, em parceria com os mascarados. Seus líderes se negam a repudiar a violência.
E volta para tentar, mais uma vez, promover o caos nas ruas de São Paulo. Se não houver uma firme reação da sociedade, em especial do Judiciário, essa gente não vai parar.
Quando decidi mudar o meu texto na Folha, entregue na madrugada de quinta, eu não sabia que o Passe Livre e os black blocs planejavam novas ações de vandalismo. A maioria de vocês já o leu, sei disso. Peço que o releiam a luz dos eventos de hoje, que se deram enquanto as palavras que seguem em azul estavam no jornal.
*
As ruas, ente divinizado por covardes, pediram o fim do voto secreto para a cassação de mandatos. Boa reivindicação. O Congresso está a um passo de extinguir todas as votações secretas, o que poria o Legislativo de joelhos diante do Executivo. Proposta de iniciativa “popular” cobra o financiamento público de campanha, o que elevaria o volume de dinheiro clandestino nas eleições e privilegiaria partidos ancorados em sindicatos, cujas doações não são feitas só em espécie. Cuidado! O povo está na praça. Nome do filme dessa mímica patética: “Os 178 Beagles”.
Povo não existe. É uma ficção de picaretas. “É a terceira palavra da Constituição dos EUA”, oporia alguém. É fato. Nesse caso, ele se expressa por meio de um documento que consagra a representação, única forma aceitável de governo. Se o modelo representativo segrega e não muda, a alternativa é a revolução, que é mais do que alarido de minorias radicalizadas ou de corporações influentes, tomadas como expressão da verdade ou categoria de pensamento.
A fúria justiceira dos bons pode ser tão desastrosa como a justiça seletiva dos maus. Quem estava nas ruas? A imprensa celebrou os protestos como uma “Primavera Árabe” nativa. Nem aquela rendeu flores nem o Brasil é uma ditadura islâmica. Até houve manifestações contra o governo, mas todas foram a favor do “regime petista”. O PSDB talvez tenha imaginado que aquele “povo” –sem pobres!– faria o que o partido não fez em 11 anos: construir uma alternativa. Sem valores também alternativos aos do Partido do Poder, esqueçam.
Há 11 anos o PT ataca sistematicamente as instituições, quer as públicas, quer as privadas, mas de natureza pública, como a imprensa. Dilma ter sofrido desgaste (está em recuperação) não muda a natureza dos fatos. Da interdição do direito de ir e vir à pancadaria e ao quebra-quebra como forma de expressão, passando pela reivindicação de um Estado-babá, assistiu-se nas ruas a uma explosão de intolerância e de ódio à democracia que o petismo alimentou e alimenta. O Facebook não cria um novo ator político. Pode ser apenas o velho ator com o novo Facebook –como evidenciou a Irmandade Muçulmana no Inverno Egípcio.
Em política, quando o fim justifica os meios, o que se tem é a brutalidade dos meios com um fim sempre desastroso. A opção moralmente aceitável é outra: os meios qualificam o fim. Querem igualdade e mais Justiça? É um bom horizonte. Mas será o terror um instrumento aceitável, ainda que fosse eficaz? Oposição, governo e imprensa, com raras exceções, se calaram e se calam diante da barbárie que deseduca e que traz, volte-se lá ao primeiro parágrafo, o risco do atraso institucional.
O PSOL conduziu uma greve de professores contra o excelente plano de carreira proposto pela Prefeitura do Rio. Era a racionalidade contra a agenda “revolucionária”. Luiz Fux, do STF, posando de juiz do trabalho, chamou os dois para conversar. É degradação institucional com toga de tolerância democrática.
O sequestro dos beagles, tratado com bonomia e outro-ladismo pelo jornalismo, é um emblema da ignorância dos justos e da fúria dos bons. Eles atrasaram em 10 anos o desenvolvimento de um remédio contra o câncer, mas quem há de negar que os apedeutas ilustrados têm um grande coração?
Voltei para encerrar mesmo
Esses são os fatos. Esse é o texto.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: Reinaldo Azevedo

Alvo de vândalos por causa de R$ 0,20 na passagem de ônibus, SP assiste calada ao aumento do IPTU

Missa encomendada – Na política coincidências simplesmente inexistem. Tudo o que acontece é previamente planejado, com o claro objetivo de induzir a opinião pública a erro. Na semana em que a presidente Dilma Rousseff desembarcou em São Paulo – ela esteve na capital paulista nesta sexta-feira (25) – para anunciar investimento federal de R$ 5,4 bilhões no setor de mobilidade urbana (metrô e trem), integrantes do movimento Passe Livre fizeram três manifestações na cidade.
Nesta sexta-feira, aproximadamente 2 mil integrantes do grupo queimaram uma catraca de ônibus feita de madeira e em seguida fecharam o túnel do Vale do Anhangabaú, no centro paulistano, provocando enormes transtornos ao trânsito em toda a cidade.
Independentemente dessas coincidências fabricadas, um fato merece a atenção dos moradores da maior cidade brasileira. Tão logo eclodiu a onda de protestos em junho deste ano, descobriu-se que os lideres do movimento eram integrantes do Passe Livre, que foram às ruas para protestar contra aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus e metrô, majoração que foi suspensa por decisão do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad.
Desde o início dos protestos o ucho.info afirmou que os manifestantes estavam a serviço de alguém, pois é inconcebível que alguém saia às ruas por míseros R$ 0,20 em um país que é diuturnamente dilapidado pela corrupção, sem que os corruptos sejam exemplarmente punidos. Por questões óbvias e conhecidas a esquerda partiu para o revide, mas não foi preciso muito tempo para que a verdade viesse à tona por vias transversas.
Ainda sem ter tomado posse de fato, apenas de direito, Fernando Haddad, o poste de Lula que assumiu o comando da quarta maior cidade do planeta, capitaneou o projeto de aumento do IPTU, já aprovado em primeiro turno na Câmara Municipal, que em muitos casos chega a 35%.
Por conta desse aumento absurdo e injustificável, que refletirá no bolso do contribuinte e nos preços de produtos e serviços, nenhuma manifestação ocorreu na cidade de São Paulo, nem mesmo por parte dos indignados de aluguel. No mínimo estranho para uma cidade que foi tomada pela baderna na esteira de alguns centavos de real.
Fonte: Ucho.Info

Conselho Regional de Medicina constatou erro médico grave e ilicitudes no programa "Mais Médicos" em Tramandaí



Mais 133 médicos com formação no Exterio, a maioria cubanos, que atuarão em 33 municípios gaúchos, chegaram neste sábado a Porto Alegre. Também neste sábado, o Cremers divulgou os resultados da apuração sobre erros médicos graves e ilegalidades no programa Mais Médicos em Tramandaí. O Cremers denuncia que o gobverno não está indicando Tutores Acadêmicos e Supervisores para os médicos estrangeiros, o que é exigência de lei. O MInistério Público Federal do RS sabe disto por iniciativa do Cremers, mas não entra em ação. 

O Conselho Regional de Medicina do RS (CREMERS) encaminhou ao Ministério da Saúde/Coordenação do Mais Médicos e ao Ministério Público Federal, nesta sexta-feira, 25, relatório sobre um atendimento prestado pelo médico argentino Juan Pablo Cazajus (CREMERS PMM 38.128), integrante do programa Mais Médicos, lotado em Tramandaí. A ação do Cremers ocorreu a partir da divulgação de uma receita médica divulgadas pelas redes sociais, onde consta a prescrição inadequada de um antibiótico por parte de um intercambista, no dia 8 de outubro. A apuração do Cremers, que enviou uma equipe de fiscalização à Tramandaí, dia 21, constatou uma série de falhas no atendimento de um paciente, cuja família acabou recorrendo aos serviços de um hospital de Novo Hamburgo.

. O Cremers também abriu sindicância ex officio para elucidar os fatos envolvendo o médico intercambista, o diretor técnico do Posto de Saúde Zona Sul de Tramandaí, o médico Marcos Segatti, e o secretário Municipal de Saúde, o médico Mário Mitsuo Morita, além do Tutor Acadêmico e do supervisor responsável pelo intercambista, cujos nomes serão divulgados pela Coordenação do Mais Médicos e/ou pelo Secretário Municipal da Saúde.

. No caso de ausência de Tutor e Supervisor, em grave violação às exigências previstas na Lei 12.871/2013, que instituiu o Mais Médicos, o Cremers irá comunicar ao Ministério Público Federal para que tome as providências cabíveis.

Fonte: Políbio Braga

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O dia que o Governo brasileiro vetou a Copa do Mundo


Esta foi a manchete do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, em 11/03/1983
A respeito deste assunto, leia a matéria  abaixo:

RESPOSTA de Paulo Figueiredo a seu anigo Flávio  
Flávio. De repente, hoje eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta história.
Sou, evidentemente, o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu governo.
Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a lhe dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro.
Até porque, veja você, calhou de eu estar presente no mencionado encontro. Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto para a Granja do Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. Soube que o "Velho" estava reunido com o Havelange, no gabinete da residência. Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço.
"- João e João! Esta reunião eu tenho que respeitar!", brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havelange sempre teve o hábito de beijar os amigos). Ia, logicamente, me retirar, mas papai me deixou à vontade:
"- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora".
Fui logo sacaneando: "Vocês já descobriram um jeito de salvar o Fluminense?" (risos - os dois eram tricolores roxos).
"- Ainda não, mas vamos chegar lá. Estamos conversando sobre Copa do Mundo..."
Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você conhece a seca do nordeste? Você conhece os números da pobreza no Brasil? Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? Não vou! E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil!
O Velho não concordava que o país despendesse quase um bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da FIFA, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional - taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot - agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento.
Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes: várias hidrelétricas, começando por Itaipu - até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras - que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos - graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa "Plante que o João garante"; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária - a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs: Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino; a construção de 2.400.000 casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais.
Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. Em resumo: naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país.
Mas, para concluir, já falando do presente: o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a ponta do iceberg.
Só chamando um Aiatolá para dar jeito, mesmo.
Grande Abraço,
Paulo Figueiredo 
Obs.: 1 - Paulo Figueiredo é filho do ex-presidente João Figueiredo. 
         2 - Por dever de justiça, é de se ressaltar que o Presidente João Figueiredo morreu pobre. Anos após morreu sua esposa, D. Dulce nas mesmas condições. Seu filho Paulo, hoje trabalha como qualquer mortal e nunca se teve notícia de qualquer negócio fantástico envolvendo seu nome, nem tampouco, que enriqueceu no governo do pai.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

INTERNET: O MARCO CIVIL DA CENSURA E DA MORDAÇA PROPOSTO PELO PT DEVERÁ SER DETONADO!

Às vésperas da votação no Congresso do Marco Civil da internet, uma carta subscrita por 45 entidades das áreas de tecnologia e comércio foi entregue nesta quarta-feira ao deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator do projeto de lei que pretende disciplinar a web brasileira: o documento critica a proposta do governo de obrigar empresas de internet a manter data centers em território nacional. O documento, obtido com exclusividade pelo site de VEJA, diz que a medida terá "efeitos colaterais", como redução de segurança relativa aos dados de usuários, elevação de custos de serviços, queda de competitividade de empresas e prejuízo aos consumidores.
"A segurança de dados não está relacionada com o local de armazenagem de dados, mas sim com a forma como são mantidos e protegidos", diz trecho do documento, assinado, entre outras, pela United States Council for International Business e Informational Technology Industry Council, que representam gigantes como Amazon, Apple, Google e Facebook. Leia a íntegra do documento (PDF).
Especialistas concordam com esse ponto de vista, contrariando a tese do governo de que a localização dos data centers ajudaria no combate à espionagem. A proposta de obrigar, via Marco Civil, as empresas de internet a manter data centers no país ocorreu em julho, depois que surgiu a suspeita de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos espionou autoridades e empresas brasileiras. Na lista dos espionados, estariam a Petrobras e a presidente Dilma Rousseff.
Os analistas estão de acordo ainda sobre os demais prejuízos da medida. Em entrevista ao site de VEJA, o diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, Ronaldo Lemos, explicou que a presença forçada dos data centers afugentará empresas do país. "Os sites terão receio de oferecer serviços a usuários brasileiros com medo de, no futuro, ter que montar um data center local", afirmou. A hospedagem compulsória também pode provocar uma enxurrada de ordens judiciais exigindo acesso a informações pessoais, além da retirada de conteúdos do ar — com prejuízo óbvio à liberdade de expressão.
Caso não seja votado até a próxima terça-feira, o que é improvável, o Marco Civil trancará a pauta da Câmara dos Deputados. Na prática, isso impedirá que outros projetos na fila de votação sejam analisados pelo Plenário enquanto a matéria não for apreciada.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não determinou quando o Marco entrará na pauta da Casa. Nos bastidores, ele diz que a votação só acontecerá quando houver consenso em relação à proposta. Molon, por sua vez, segue trabalhando na versão final do texto.
Sobre a obrigatoriedade de data centers no Brasil
Leia a seguir o texto que o governo enviou à Comissão do Marco Civil na Câmara
“Art. 10-A. O armazenamento dos dados de pessoas físicas ou jurídicas brasileiras por parte dos provedores de aplicações de Internet que exercem essa atividade de forma organizada, profissional e com finalidades econômicas no país deve ocorrer no território nacional, ressalvados os casos previstos na regulamentação.
§1º Incluem-se na hipótese do caput os registros de acesso a aplicações de Internet, assim como o conteúdo de comunicações em que pelo menos um dos partícipes esteja em território brasileiro. ” (Do site da revista Veja)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GOVERNO DO PT JÁ REPASSOU US$ 6 BILHÕES DE DÓLARES PARA CUBA E ANGOLA. DECRETO DA DILMA CARIMBA DE 'SIGILOSA' A OPERAÇÃO.

Aqui algumas informações e um comentário do jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog que merecem muita atenção, especialmente dos candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos. Como se vê, não é material bruto, já está limpinho, isto é, revela como todas as letras o que o desgoverno do PT vem fazendo com o dinheiro público, ou seja, doando para ditaduras corruptas e assassinas.
Por mais que alguém queira ser otimista é impossível, dado aos fatos relatados. Por isso faço a transcrição. É algo avassalador. Leiam:
No dia 9 de abril deste ano, ironizei o fato de o Brasil ter criado a “Comissão da Verdade” — que chamei de “Começão da Verdade” — e a Lei de Acesso à Informação, mas decretar sigilo sobre os empréstimos que o BNDES faz a Cuba e Angola, dois países “socialistas”. O primeiro é um dos mais autoritários da Terra (sem deixar de ser corrupto); o segundo, um dos mais corruptos (sem deixar de ser autoritário). Trata-se de duas ditaduras “amigas” dos companheiros de Banânia. O que alega o comando do BNDES? Que há cláusula de confidencialidade com os tomadores de empréstimos? É mesmo, é?
A dinheirama já chega a US$ 6 bilhões (U$S 1 bilhão para Cuba e US$ 5 bilhões para Angola). Não que petistas pudessem fazer essa coisa horrível de que vou falar agora, mas sabem como é… Cumpre não criar a oportunidade, né? Digamos que pessoas desonestas decidissem transformar 1% dessa bufunfa em, como posso chamar?, “recursos não contabilizados de campanha”… Estaríamos falando de US$ 60 milhões — quase R$ 110 milhões. Digamos que fossem 5%: US$ 300 milhões (R$ 540 milhões). “Você está acusando, Reinaldo?”
Não! O mensalão, no entanto, permite a qualquer um ficar desconfiado, não é mesmo? O fato de a administração pública em Angola ser mundialmente reconhecida como espantosamente corrupta e de Cuba, por princípio, não prestar contas a ninguém também não ajuda a eliminar desconfianças. Como esquecer ainda que o “Mais Médicos” vai repassar ao governo cubano R$ 40 milhões por mês — quase R$ 500 milhões por ano? Em Cuba, isso é assunto da ditadura e do comando do Partido Comunista, que lhe dá sustentação. Por aqui, Alexandre Padilha, ministro da Saúde, já afirmou que isso não é problema nosso — “dos brasileiros”…
No dia 15 deste mês, o jornalista José Casado escreveu um artigo no Globo a respeito do assunto. Reproduzo a íntegra.
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Segredos bilionários
Os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos, ou seja, até 2027 para ter o direito de saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários e sigilosos com Angola e Cuba.
Pelas estimativas mais conservadoras, o Brasil já deu US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Luanda e Havana. Deveriam ser operações comerciais normais, como as realizadas com outros 90 países da África e da América Latina por um agente do Tesouro, o BNDES, que é o principal financiador das exportações brasileiras. No entanto, esses contratos acabaram virando segredo de Estado.
Todos os documentos sobre essas transações (atas, protocolos, pareceres, notas técnicas, memorandos e correspondências) permanecem classificados como “secretos” há 15 meses, por decisão do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, virtual candidato do PT ao governo de Minas Gerais.
É insólito, inédito desde o regime militar, e por isso proliferam dúvidas tanto em instituições empresariais quanto no Congresso — a quem a Constituição atribui o poder de fiscalizar os atos do governo em operações financeiras, e manda “sustar” resoluções que “exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.
Questionado em recente audiência no Senado, o presidente do banco, Luciano Coutinho, esboçou uma defesa hierárquica: “O BNDES não trata essas operações (de exportação) sigilosamente, salvo em casos como esses dois. Por que? Por observância à legislação do país de destino do financiamento.” O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) interveio: “Então, deve o Brasil emprestar dinheiro nessas condições, atendendo às legislações dos países que tomam emprestado, à margem de nossa legislação de transparência absoluta na atividade pública?” O silêncio ecoou no plenário.
Dos US$ 6 bilhões em créditos classificados como “secretos”, supõe-se que a maior fatia (US$ 5 bilhões) esteja destinada ao financiamento de vendas de bens e serviços para Angola, onde três dezenas de empresas brasileiras mantêm operações. Isso deixaria o governo angolano na posição de maior beneficiário do fundo para exportações do BNDES. O restante (US$ 1 bilhão) iria para Cuba, dividido entre exportações (US$ 600 milhões) e ajuda alimentar emergencial (US$ 400 milhões).
O governo Dilma Rousseff avança entre segredos e embaraços nas relações com tiranos como José Eduardo Santos (Angola), os irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) — este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
A diferença entre assuntos secretos e embaraçosos, ensinou Winston Churchill, é que uns são perigosos para o país e outros significam desconforto para o governo. Principalmente, durante as temporadas eleitorais.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

PF faz devassa em 14 Estados para apanhar falsificações de diplomas para o Mais Médicos



O programa Mais Médicos do governo Dilma Roussef está envolvido em novo escândalo nacional, porque a Polícia Federal (PF) cumpriu hoje 41 mandados de busca e apreensão em 14 Estados, inclusive RS,  nesta sexta-feira, para verificar denúncias de falsificação de diplomas e documentos de revalidação dos diplomas do curso de Medicina no país. A investigação partiu da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), onde algumas pessoas buscavam obter a revalidação do registro profissional e ingressar no programa Mais Médicos, do governo federal.

. As buscas são feitas em Mato Grosso, Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Fonte: Políbio Braga

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Espionagem dos EUA pode revelar que negócios secretos de petralhas com ditaduras escondem "mensalão"

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A petralhada interpretou como um recado velado de que vem bomba escatológica contra Luiz Inácio Lula da Silva a publicação ontem, pelo jornal O Globo, com direito a chamada de primeira página, de um artigo do jornalista José Casado, com o título “Segredos Bilionários”. O texto denuncia e protesta contra o fato de o Brasil já ter dado uns US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Angola e Cuba, cujos ditadores são parceiros (ideológicos e de negócios) de empresas e pessoas ligadas ao governo petista.

O que o artigo de O Globo não pode revelar é que os negócios de Lula com Angola e Cuba já são alvo do pente fino da espionagem (ilegal ou não) norte-americana – amplamente divulgada pela imprensa. A maior suspeita dos EUA é que os recursos investidos nas ditaduras promovam uma forma refinada do “Mensalão”. As transnacionais brasileiras, beneficiadas lá fora com a grana secreta da corrupção, fazem o chamado “draw back”, às escondidas, de uma polpuda comissão do dinheiro desviado para os esquemas petralhas.

O dinheiro desviado das negociatas com ditaduras pode ser distribuído das mais variadas formas. Diretamente lá fora, em negócios que a petralhada têm nos países beneficiados. Em algumas situações, como no caso de Angola, as comissões de corrupção são pagas com um ativo de fácil negociação no mercado internacional: diamantes. O risco que os corruptos correm é serem facilmente identificados na hora de vender as joias – geralmente negociadas em Amsterdã e Antuérpia, em operações rigidamente controladas pelos judeus.

A distribuição do dinheiro da corrupção também diretamente, em contas secretas mantidas pelos beneficiados diretos, por “laranjas” ou pelas empresas envolvidas em paraísos fiscais (o que é uma operação facilmente rastreável e de alto risco). Neste caso, a grana volta ao Brasil, lavadinha, disfarçada de “investimentos estrangeiros diretos”. Quando é internalizado no País, o “mensalão” é redistribuído aos esquemas de politicagem. Nada disso O Globo teve (ainda) condições de informar...

O artigo, publicado estrategicamente ontem como uma espécie de recadinho das Organizações Globo aos ataques petistas que vem sofrendo na área fiscal, aponta para o lado escandaloso das relações com Angola, de José Eduardo Santos e seus filhos: “Supõe-se que a maior fatia (US$ 5 bilhões) esteja destinada ao financiamento de vendas de bens e serviços para Angola, onde três dezenas de empresas brasileiras mantêm operações. Isso deixaria o governo angolano na posição de maior beneficiário do fundo para exportações do BNDES. O restante (US$ 1 bilhão) iria para Cuba, dividido entre exportações (US$ 600 milhões) e ajuda alimentar emergencial (US$ 400 milhões)”.

Escandaloso é o fato de o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, há 15 meses, ter classificado como “secretos” os acordos com as ditaduras, bem citadas por José Casado, de: José Eduardo Santos (Angola), Raul e Fidel Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão). Mais grave ainda, segundo Casado, é que os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos, ou seja, até 2027 para ter o direito de saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários e sigilosos.

A não ser, caro Casado, que alguma arapongagem do Tio Sam acabe revelando o que existe nestes escatológicos negócios entre ditadores, empresários e políticos brasileiros. Se isto acontecer, a petralhada ainda vai reclamar que tudo é uma grande cachorrada (como a que o cãozinho Fifi fez na foto acima)

Twittagem

  
Animalesca


 Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Fonte: Alerta Total