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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Inflação oficial deve superar a de 2012, anulando o discurso ufanista de Dilma e seus ainda ministros

Rédea solta – Há algumas semanas, a presidente Dilma Vana Rousseff, questionada sobre o futuro da economia brasileira, abusou da metáfora e disparou: “é um copo meio cheio com viés de alta”. O que a presidente não explicou é onde o viés de alta estava agindo.
Nesta segunda-feira (4), o Boletim Focus, do Banco Central, trouxe as projeções do mercado para a economia nacional. Consultados semanalmente pelo BC, os economistas e analistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País entendem que a inflação deste ano deve ficar acima da registrada em 2012 (5,84%). As previsões indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 5,85%, contra 5,83% da previsão anterior. Para 2014, a inflação deve ser ainda maior: 5,92%.
As projeções do mercado financeiro estão distantes da meta de inflação fixada pelo governo federal, de 4,5%, mas abaixo do teto, que é de 6,5%. Acontece que a inflação oficial é muito menor do que a real, que flana com muita tranquilidade na casa de 20% ao ano, o que é um absurdo se considerados os reajustes salariais.
Para manter a inflação, o mais temido fantasma da economia, o BC tem se valido da taxa básica de juro, a Selic, que na opinião dos analistas de encerrar o ano em 10%. Isso significa que na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os próximos dias 26 e 27 deste mês, deverá ser mantido o ritmo de elevação de 0,5 ponto percentual da Selic, atualmente em 9,5% ao ano.
Para quem acredita que a fase mais crítica da economia já passou, os palacianos estão errando a mão de maneira recorrente e burra. Medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) encerrou o mês de outubro em 0,48%, quase o dobro da variação registrada no mês anterior, 0,25%. O mais expressivo avanço inflacionário no IPC ocorreu no grupo alimentação, com alta de 1,2%. Ao final de setembro, a taxa referente aos itens de alimentação foi negativa (- 0,01%), enquanto que na última apuração, relativa à terceira prévia de outubro, foi registrada elevação de 0,90%.
Fato é que em apenas uma década o agora lobista Lula e a presidente Dilma Rousseff conseguiram a proeza de arruinar a economia brasileira, que precisou de muito tempo e esforço para entrar nos eixos. Reparar os estragos patrocinados pelo ufanismo petista exigirá pelo menos cinquenta anos de dedicação ininterrupta da população. Como disse certa vez um conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.
Fonte: Ucho.Info

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