Em 1970,
Fernando Damatta Pimentel - hoje candidato petista ao governo do estado
de Minas Gerais - participou da fracassada ação terrorista orquestrada
pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR): sequestrar Curtis Carly
Cutter, cônsul dos Estados Unidos em Porto Alegre. O objetivo era
realizar uma ação de impacto para consagrar a unidade de combate junto
ao Comando Nacional, libertando - em troca da autoridade sequestrada -
cinquenta "companheiros" presos.
"O sequestro
foi marcado para o dia 21 de março, um sábado. Na tarde desse dia,
estando tudo pronto, já com o carro para a ação roubado, o sequestro
fracassou pela primeira vez, em virtude de erro no planejamento. Nova
tentativa foi marcada para semanas depois.
No dia 4 de
abril (também um sábado), o 'Comando Carlos Marighella' foi assim
constituído: no carro da ação, um Volks azul, estava o comandante da
operação, Félix Silveira Rosa Neto, com pistola calibre 45, o motorista
Irgeu João Monegon, com revólver.38, FERNANDO DAMATTA PIMENTEL, com
revólver .38, e Gregório Mendonça, do MR-26, com metralhadora INA .45;
no carro da cobertura, ia o motorista, Reinhold Amadeo Klement, com
revólver .38, e Luiz Carlos Damatta, com metralhadora INA .45. Além das
armas, algumas granadas completavam o arsenal formado para o sequestro.
Na manhã desse
dia, o cônsul saiu sozinho de sua residência, com sua caminhonete
Plymouth azul-marinho. Pelo excesso de tráfego nos caminhos percorridos,
nada foi tentado. À tarde, novamente, o cônsul saiu em direção à Vila
Hípica. Em Vila Assunção, tentaram encostar-se ao seu carro, mas, por
mais uma vez, o tráfego impediu a ação. Às 16 horas, o americano
encontrava-se numa rua sem saída, no bairro Tristeza. Montaram o esquema
de bloqueio da rua, que fracassou por imperícia de Irgeu: em vez de
fechar, seu carro emparelhou com o do cônsul. Este, pensando que os
rapazes queriam fazer um 'pega', arrancou a sua potente Plymouth,
deixando para trás os surpresos terroristas.
Combinaram,
então, nova tentativa para essa mesma noite, marcando um ponto de
encontro, ao qual Luiz Carlos Dametta não compareceu. Apesar do
desfalque, resolveram agir assim mesmo. Os frequentes fracassos
irritavam e açodavam os militantes do 'Comando Carlos Marighella".
Às 20 horas, o
cônsul, acompanhado de sua esposa, saiu para visitar uns amigos,
estacionando na Avenida Independência nas proximidades do Teatro
Leopoldina. Às 22h30min, saiu o casal acompanhado de um amigo. Tomando o
carro, foram seguidos até a Rua Vasco da Gama, quando, logo após a Rua
Ramiro Barcellos, foram ultrapassados e fechados pelo Volks dirigido por
Irgeu, ocorrendo uma batida. Os três militantes desse carro, Félix,
FERNANDO e Gregório desceram, cercando a caminhonete do cônsul. Este não
titubeou, ao ver as armas, arrancou violentamente e atropelou FERNANDO,
abalroando o Volks. Félix atirou com sua pistola .45, acertando o
omoplata da vítima, que, mesmo ferida, conseguiu escapar.
O Volks,
batido, foi abandonado na Rua Dona Laura. O outro carro foi guardado
para futuras ações. De madrugada, reunidos no 'aparelho' em que o cônsul
deveria ser guardado, analisaram as causas do fracasso. Até hoje, não
se sabe o que fezeram naquele momento, com o "Comunicado Número Um"
(trecho extraído do livro "ORVIL: tentativas de tomada do poder",
Schoba, 2012, pp. 539-40 - os destaques no texto para Fernando Pimentel
são meus).
O "Comunicado
Número Um" - citado acima - era um aviso que deveria ser entregue às
autoridades com a consumação do sequestro. Porém, ele não propunha
somente a troca do cônsul pelos cinquenta "companheiros" presos. O
comunicado, previamente redigido, já trazia a "confissão" do
prisioneiro, que assumia "ligações com a CIA", e a condenação dele à
morte, julgado sumariamente pelo "tribunal de justiça revolucionária" -
execução que seria evitada apenas se as autoridades aceitassem as
condições do resgate (Idem, p. 538).
Em 2011, João
Carlos Bona Garcia - juiz militar aposentado, e ex-integrante da VPR -
contou como ele e Pimentel roubaram Cr$ 89.500,00 (R$ 415 mil reais em
2011) do Banco Brasul, de São Paulo - dinheiro que pertencia ao grupo
Ultragás. Com um Gordini, os terroristas fecharam o fusca que estava a
serviço do banco em Porto Alegre, rendendo o motorista e seu
acompanhante:
"Eu estava com
uma 45 e o FERNANDO com um 38", contou Bona Garcia. Cabia-lhe render o
motorista, mas este inicialmente resistiu, com um atrevido "não saio!". O
guerrilheiro disse: "Sai, se não vou ter de te matar". Ele saiu. "O
FERNANDO teve mais sorte, porque o dele saiu logo. Mas a ação foi um
sucesso". Sanches, subgerente do Brasul em Porto Alegre, disse à polícia
que os dois assantantes usavam um emplastro na altura do nariz e da
boca (Revista Época, 18 de Março de 2011 - os destaques no texto para
Fernando Pimentel são meus).
Mas não foi só
com a VPR que Pimentel - empunhando armas e promovendo atividades
criminosas - tentou fazer do Brasil um país SOCIALISTA-COMUNISTA. Em
Belo Horizonte - antes de integrar a VPR -, Pimentel fez parte do COLINA
(Comando de Libertação Nacional), organização terrorista que tinha
Dilma Rousseff em seus quadros - a candidata petista que nas eleições
deste ano pretende reeleger-se Presidente da República.
ANEXO.
Fernando
Pimentel - PETISTA que concorre ao governo do Estado de Minas Gerais -
tem o DEVER de esclarecer os termos dos contratos SECRETOS
multimilionários firmados com as ditaduras SOCIALISTAS-COMUNISTAS de
Cuba e Angola. Pimentel, enquanto Ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio da Presidente Dilma Rousseff, foi o responsável por
assiná-los (Cf. vídeo). Dilma e Pimentel que, durante o Regime Militar,
pretendiam - empunhando armas e promovendo atentados terroristas -
transformar o Brasil em um país SOCIALISTA-COMUNISTA.
Nota publicada no Facebook em 17 de Setembro de 2014.
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